Após três meses de investigação, a Secretaria de Estado da Segurança Pública de Alagoas (SSP/AL) retirou de circulação uma organização criminosa responsável por vários roubos praticados contra estabelecimentos comerciais, residências e transeuntes na capital.
Os seis acusados, presos na manhã desta quarta-feira (16), foram apresentados em entrevista à imprensa horas após o cumprimento dos mandados. A coletiva foi presidida pelo secretário Lima Júnior, que anunciou a realização de operações semelhantes ainda neste ano, e contou com a participação do delegado-geral da Polícia Civil, Paulo Cerqueira.
“O saldo da operação é muito positivo porque esses indivíduos não estão sendo acusados apenas da prática de um roubo, mas, sim, de uma série de crimes efetuados à mão armada contra patrimônios, causando grande temor à população. Também retiramos de circulação dois acusados de receptação, fator que favorece a prática dos assaltos. A expectativa é que, com a prisão do grupo, os índices caiam ainda mais”, avaliou o delegado Thiago Prado, responsável pelas investigações.
Conforme o delegado, titular da Delegacia Especializada em Roubos da Capital (DERC), as investigações foram feitas em parceria com equipe de Inteligência da Operação Policial Litorânea Integrada (Oplit). Segundo Prado, os assaltos eram cometidos em várias partes de Maceió, especialmente na parte baixa, por Tamires Maria da Silva, de 20 anos; Júlio César Almeida Melo, 23; Kynn Maia de Souza, 24; e Diego Marques de Omena, de 21.
Ainda segundo o delegado, o roubo de celulares era o principal alvo da quadrilha nos ataques a transeuntes. Os aparelhos eram repassados para os irmãos Bruno Batista de Lima, de 28 anos, e Ewerton Batista de Lima, de 29, que comercializam o material em uma loja de venda e assistência técnica de aparelhos celulares dos dois, localizadas na Avenida Dona Constança, em Mangabeiras.
“As investigações começaram após um assalto a um salão de beleza no bairro Ponta da Terra. De lá para cá, identificamos os envolvidos e demais crimes cometidos por eles. Todos serão indiciados por associação criminosa. Responderão por roubo Tamires, Júlio César, Kynn e Diego. Já os irmãos Bruno e Ewerton, por receptação. Eles também estão sendo investigados pela prática de outros delitos, incluindo tráfico de drogas”, relatou o Thiado Prado.
O trabalho da polícia rendeu ainda a apreensão de 15 smartphones, com registro de roubo, e dois notebooks, cuja procedência será investigada.
Os mandados de prisão, expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital, foram executados por equipes do Tático Integrado de Grupo de Resgate Especial (Tigre), da (Oplit) e Delegacia de Homicídios.
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