07/12/2017 09:31:03
Polícia
Suspeito reage à prisão e morre em operação da PF
Erik da Silva Ferraz é foragido da justiça de São Paulo e ostentava vida luxuosa em Maceió. Ele reagiu à prisão, foi baleado e morreu no HGE. Até as 6h30, duas mulheres foram presas.
(Foto: Ascom/PF)Dinheiro apreendido na casa do suspeito

A Polícia Federal em Alagoas com o apoio da Secretaria de Segurança Pública do Estado realiza na manhã desta quinta-feira (7) a operação “Duas Faces”. Duas mulheres foram presas e levadas para a sede da PF, no bairro de Jaraguá. Um foragido de São Paulo resistiu à prisão, foi baleado e morreu no Hospital Geral do Estado (HGE).

 

 


A ação tem por objetivo prender suspeitos de crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. No total, estão sendo cumpridos nove mandados de busca e apreensão, cinco de prisão preventiva e três de condução coercitiva, além de sequestro de bens e valores, todos expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital. Os mandados estão sendo cumpridos em Maceió e na Barra de São Miguel.

 

 


Segundo a PF, o principal investigado é Erik da Silva Ferraz, foragido da justiça do estado de São Paulo, tendo assumido identidade falsa e se radicado em Maceió, onde ostentava elevado padrão de vida. Ele resisitiu à prisão e houve troca de tiros. Ferraz foi baleado e socorrido em estado grave para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde morreu.

 

 


Farraz assumiu a identidade falsa em Alagoas em nome de Bruno Augusto Ferreira Junior e atuava como empresário na capital. Ele era dono de uma academia na Jatiúca. A PF fez perícia e comprovou que o suspeito usava identidade falsa e que ostentava um vasto patrimônio desde que passou a morar em Maceió.

 

 

 

Diversos bens, como carros de luxo, embarcações e imóveis de alto padrão estão sendo objeto de sequestro e apreensão. Já foram arrecadados valores bastante significativos em moeda nacional e estrangeira, além de fotos que comprovam a vida luxuosa.

 

 


Segundo a PF, na casa de uma das laranjas, foi apreendida a quantia de US$ 500.000,00. A polícia acredita que pode haver contas existentes em paraíso fiscal. A PF deverá rastrear a origem do dinheiro.

 

 


Paraticiparam da ação cerca de 60 policiais federais, além de 20 policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE).

 

 


Os presos e todo o material arrecadado serão encaminhados à sede da PF em Alagoas, onde haverá entrevista coletiva às 10h. Os investigados serão indiciados pelos crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro, além de falsidade ideológica.

 

 

Fonte: Assessoria

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