O Conselho de Ética da Câmara abriu representação contra os deputados Jean Wyllys, do PSOL, Wladimir Costa, do Solidariedade, e Laerte Bessa, do PR.
O presidente do conselho, José Carlos Araújo, fez o sorteio dos nomes dos deputados que poderão ser escolhidos para relatores das representações. Na semana que vem, deverá escolher um para cada processo.
A representação contra Jean Wyllys foi apresentada pelo PSC. O partido considera que ele feriu o decoro ao publicar um texto no Facebook associando os nomes dos deputados Eduardo Bolsonaro, Jair Bolsonaro e Marco Feliciano ao atentado em uma boate gay em Orlando, nos Estados Unidos, quando morreram 50 pessoas.
As outras duas representações foram protocoladas pelo PT e referem-se a discursos de parlamentares. Wladimir Costa é acusado de ter ofendido o partido durante reunião de votação do processo contra o deputado afastado Eduardo Cunha. Ele disse que o PT era um partido indecente.
No caso de Laerte Bessa, o PT alega que ele feriu o decoro em discurso na Câmara. Ofendeu a presidenta afastada Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula.
José Carlos Araújo ainda sorteou três novos deputados para a representação contra o deputado Jair Bolsonaro. Falta, agora, escolher um da lista. Isso porque o relator, que já havia sido designado para o caso, o deputado Wellington Roberto, desistiu da função.
Bolsonaro é acusado pelo PV de fazer apologia à tortura ao declarar, na sessão de votação do processo de impeachment de Dilma Rousseff, na Câmara, que dava seu voto “pela memória do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra”, comandante do Doi-Codi durante a ditadura e responsável pela tortura e desaparecimento de diversas pessoas.
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