Pelas redes sociais, o presidente da Câmara Federal, deputado Arthur Lira (PP), afirmou que vai agir dentro da legalidade acerca da prisão em flagrante do deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), ocorrida na noite dessa terça-feira (16), e que pretende tomar medidas com base no que a maioria da Casa Legislativa decidir.
“Como sempre disse e acredito, a Câmara não deve refletir a vontade ou a posição de um indivíduo, mas do coletivo de seus colegiados, de suas instâncias e de sua vontade soberana, o Plenário”, escreveu o presidente, no Twitter.
Ele admite que a prisão causou um clima de incerteza, mas que os próximos passos só serão dados a partir de discussões internas. “Nesta hora de grande apreensão, quero tranquilizar a todos e reiterar que irei conduzir o atual episódio com serenidade e consciência de minhas responsabilidades para com a Instituição e a Democracia”, completou.
Lira diz que vai se guiar “pela única bússola legítima no regime democrático, a Constituição”, além do “único meio civilizado de exercício da Democracia, o diálogo e o respeito à opinião majoritária da Instituição que represento”.
Mesmo em flagrante, a prisão de um deputado federal precisa passar pelo crivo da Câmara. Na decisão, o ministro do STF Alexandre de Moraes - responsável por determinar a prisão do parlamentar - diz que o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), deve ser "imediatamente oficiado para as providências que entender cabíveis".
O parlamentar divulgou um vídeo fazendo apologia a atos antidemocráticos e contendo discurso de ódio contra os ministros do STF. Nas imagens, Silveira ainda faz apologia ao AI-5 (Ato Institucional nº 5), que aconteceu na ditadura militar.
O ministro determinou que o YouTube retire o vídeo do ar, sob pena de multa diária de R$ 100 mil, e ordenou que a polícia armazene cópia do material.
Fonte: globo.com
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