A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), informou que o candidato do partido à Presidência, Fernando Haddad, a pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não deve visitá-lo em Curitiba na etapa final da campanha.
Lula está preso desde abril de 2018 na carceragem da Polícia Federal após condenação em segunda instância por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá (SP).
Ir a Curitiba no início da semana passou a fazer parte da rotina de Haddad, como ocorreu nessa última segunda-feira (8) logo após o primeiro turno das eleições. De acordo com Gleisi, foi o próprio Lula que determinou a Haddad para concentrar os esforços na campanha.
"Manda o Haddad fazer campanha, não precisa mais vir aqui'", disse a presidente do PT repetindo a frase que teria sido dita pelo ex-presidente Lula. "Estamos com um curto espaço de tempo. Só temos mais duas semanas", justificou sobre a orientação recebida. A senadora participou de reunião do diretório nacional da legenda e governadores.
Haddad passou a manhã desta terça-feira (9) reunido com líderes do PT. À tarde, ele recebeu o apoio dos governadores do Maranhão Flávio Dino (PCdoB); do Piauí, Wellington Dias (PT); da Bahia, Rui Costa (PT); de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT) e de Pernambuco, Camilo Santana (PT).
O candidato à presidência ainda reuniu-se o candidato pelo PSOL, Guilherme Boulos, que oficializou apoio no segundo turno. "É o primeiro partido que a gente tem o apoio formal e encontro com Fernando Haddad", enfatizou.
Fonte: Notícias ao Minuto
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