A secretária de Estado da Saúde (Sesau), Rozangela Wyszomirska, concedeu entrevista, nesta quinta-feira (03), ao programa A Vez do Povo, na TV Mar. A titular da pasta conversou com o apresentador Wilson Júnior sobre as ações implantadas pela pasta da Saúde durante os 22 meses da gestão Renan Filho.
A abertura das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) nas cidades de Maceió, São Miguel dos Campos e Maragogi foi um dos destaques da secretária durante a entrevista. Ela aproveitou a oportunidade para anunciar as reformas dos Ambulatórios 24 Horas de Maceió.
“Com a inauguração dessas unidades de saúde, vamos melhorar o atendimento na Atenção Primária, o que acaba desafogando os serviços oferecidos pelo HGE [Hospital Geral do Estado]. Vamos continuar melhorando os atendimentos, com as reformas que iremos fazer nos Ambulatórios 24 Horas de Maceió, em especial os localizados no Jacintinho e da Chã da Jaqueira, que serão transformados em UPAs”, afirmou Rozangela Wyszomirska.
Outro serviço exaltado pela secretária de Estado da Saúde foi o Programa de Telemedicina, que está presente nas UPAs de Delmiro Gouveia, São Miguel dos Campos e nas duas em Maceió (Trapiche da Barra e do Benedito Bentes), para auxiliar no diagnóstico do infarto agudo do miocárdio.
“Por meio desse programa, nós salvamos muitas vidas e evitamos que os pacientes fiquem com sequelas. Isso acontece porque o atendimento das pessoas que sofrem um infarto deve ser feito em até 6 horas após os primeiros sintomas”, evidenciou.
Rozangela Wyszomirska disse que, por meio do Programa de Telemedicina, o diagnóstico da doença tem sido mais rápido, pois quando um paciente chega em uma das UPAs com dores no peito, é feito um eletrocardiograma, que é enviado para uma central.
“Dependendo do resultado do exame, o paciente deve ser encaminhado para a Unidade de Hemodinâmica do HGE ou o tratamento é realizado na própria Unidade de Pronto Atendimento”, destacou a secretária, adiantando que o programa também será implantado na UPA do município de Coruripe.
A gestora da Saúde estadual também falou sobre o complexo maternal que está sendo construído pela atual gestão da saúde.
“Com a construção da Maternidade de Risco Habitual, iremos aliviar os atendimentos da Maternidade Escola Santa Mônica, já que esta é para o atendimento exclusivo das gestantes de alto risco e, cerca de 80% dos casos, são de gestações de baixo risco”, sentenciou a secretária.
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