Gagueira não tem graça. Tem tratamento. Com esse lema, estudantes de Fonoaudiologia, da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), promoveram nesta sexta-feira (21) uma ação de conscientização em alusão ao Dia Internacional de Atenção à Gagueira, celebrado mundialmente neste sábado (22).
A gagueira, que para muitos é tema para piada, “é um distúrbio que se caracteriza por prolongamentos, bloqueios ou repetições de sons, sílabas ou palavras”, salientou a professora da Uncisal e fonoaudióloga Conceição Pessoa de Santana.
É importante que as pessoas entendam que a gagueira tem cura. “Porém, para detectar as causas é preciso que haja uma avaliação sobre a origem, se é genética, psicológica ou neurológica”, destacou a professora.
A compreensão e o respeito dos que convivem com pessoas gagas é essencial. Segundo a fonoaudióloga, até os seis anos de idade, esse distúrbio é considerado apenas fisiológico e faz parte do desenvolvimento da linguagem, mas se os pais ou educadores tratarem a criança com rigidez o caso pode vir a se tornar patológico.
A dica para os ouvintes é que escutem com naturalidade se a pessoa gaguejar, prestando atenção ao conteúdo da mensagem, não completar as palavras ou frases e evitar observações desagradáveis.
No caso de dúvidas, a profissional recomenda que um fonoaudiólogo seja consultado para realizar uma avaliação precisa e lembra que “a gagueira tem cura e em muitos casos apenas com orientações pode ser corrigida”.
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