13/06/2017 20:51:57
Saúde
Faculdade de Maceió realiza cadastramento de doador de medula óssea
Ação acontece em Maceió e faz pare da campanha pelo Dia Mundial da Doação de Sangue
Ilustração

Nesta quarta-feira (14) acontece no Centro de Maceió uma ação educativa voltada para o cadastramento de doadores de medula óssea. A iniciativa faz parte da campanha pelo Dia Mundial da Doação de Sangue e é organizada pelo setor de Responsabilidade Social da Uninassau – Centro Universitário Maurício de Nassau.

 

 

O objetivo é aumentar o estoque de sangue do Hemocentro de Alagoas (Hemoal), que constantemente sofre com a baixa adesão de doadores voluntários, além de reforçar a importância de se voluntariar como doador de sangue e medula, já que essas doações podem salvar muitas vidas. “Convidamos os nossos alunos e a comunidade do entorno para participar desse momento de engajamento social”, comentou Renata Cardoso, responsável pela ação.

 

 

Outras ações

 

 

A campanha começou um pouco mais cedo na Uninassau. Ao longo do dia 13, a comunidade acadêmica e do entorno puderam participar da doação de sangue realizada na unidade Ponta Verde. A equipe do Hemoal montou uma sala de coleta no Núcleo de Práticas Jurídicas.

 

 

Para Geraldo Arruda, aluno do curso de Gastronomia, de 32 anos, que doou pela primeira vez, a solidariedade foi o principal motivo para aderir à causa. “Saber que existe a necessidade de algumas pessoas e que posso ajudar, já é suficiente”, disse.

 

 

De acordo com a médica do Hemoal, que esteve presente na ação, Audinete Biana, ações como essa são importantes para repor o estoque do banco de sangue, sobretudo nesse período de férias em que aumenta o número de acidentes. Segundo ela, o Hemoal precisa sempre de sangue tipo: O negativo, AB negativo e A negativo; mas reforça que todos devem doar. “O Hemoal sempre está com déficit, pois supre a necessidade de toda a rede pública de Alagoas. Então sempre está faltando sangue”, concluiu.

 

 

A Vice-Reitora da Uninassau Maceió, Solange de Moura, acredita que esse tipo de ação é essencial, uma vez que desenvolve nas pessoas o senso de voluntariado, que tem muita relação com a cidadania ativa. “Hoje a gente está doando sangue para o outro, amanhã pode ser um de nós, da nossa família ou alguém que nós amamos. Esse é o princípio de alteridade: fazer pelo outro e tratá-lo como gostaríamos de ser tratados”, afirmou.

 

 

Ainda segundo a Vice-Reitora: “Esse déficit de sangue diz muito a respeito da nossa sociedade individualista. Uma ação como esta, acontecendo dentro do campus, tem caráter pedagógico e incitiva o desenvolvimento de uma sociedade mais justa, fraterna e cidadã ”, ponderou.

 

Fonte: Alagoas24horas

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