A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) iniciou nesta terça-feira (20) o Curso Aplicado de Apuração e Gestão da Saúde. A iniciativa, que acontece até a quinta-feira (22), no auditório da Secretaria, no bairro Jaraguá, é voltada para gestores e técnicos ligados à área da Economia da Saúde.
O curso está sendo ministrado por representantes do Programa Nacional de Gestão de Custos (PNGC) do Ministério da Saúde. Durante a abertura do evento, a secretária de Estado da Saúde, Rozangela Wyszomirska, ressaltou que o curso deve ampliar a eficácia no uso dos recursos públicos.
“Com a aplicação do conhecimento da área econômica, a gestão estadual pode aperfeiçoar seus recursos. Desse modo é possível redimensionar os recursos para assegurar mais investimentos na assistência à saúde dos alagoanos”, destacou Rozangela Wyszomirska.
A secretária reforçou que o controle dos gastos públicos é primordial para o avanço da assistência prestada aos alagoanos. “O SUS é financiado pela sociedade e, por isso, deve ser tratado de forma técnica e responsável. Cada investimento feito no SUS deve ser controlado e justificado de forma transparente”, ressaltou.
De acordo com a coordenadora nacional do PNGC, Marlene Mendes, Alagoas tem se destacado no respeito e controle de gastos públicos. “Alagoas foi uma das primeiras unidades da Federação a entender a importância da responsabilidade orçamentária para a evolução do SUS [Sistema Único de Saúde]”, ressaltou.
O coordenador do Núcleo de Economia da Sesau, Rafael Fireman, explicou que o curso vai capacitar os técnicos na utilização do Sistema de Apuração e Gestão de Custos do SUS (APURASUS). “Ele é um sistema de informação desenvolvido pelo Ministério da Saúde para auxiliar no processo de apuração e gestão de custos em unidades de saúde do SUS”, disse.
Já o contador do Núcleo da Economia da Saúde, Erlon Barros, afirmou que o sistema permite a apuração dos custos na rede hospitalar e já foi implantado em três unidades hospitalares de Maceió: Hospital Escola Hélvio Auto (HEHA), Hospital Geral do Estado (HGE) e Maternidade Escola Santa Mônica (MESM). “Até o final do ano, o sistema será implantado na Unidade de Emergência do Agreste, em Arapiraca, e no Hospital Ib Gatto Falcão, em Rio Largo”, informou.
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