O ambiente prisional oferece alta vulnerabilidade, em razão da exposição a riscos físicos, psicológicos e transmissão de doenças infecciosas que podem ser trazidas para a prisão ou adquiridas dentro dela. Diante desta realidade, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) vai iniciar, nesta quinta-feira (11), às 8h30, um mutirão de rastreamento para detecção de câncer de colo do útero entre as reeducandas do Presídio Santa Luzia, situado no bairro Cidade Universitária, em Maceió.
Para isso, técnicos da Supervisão de Políticas Públicas Transversais da Sesau irão coletar material de citologia oncótica das reeducandas e encaminhá-lo para ser examinado em laboratório. Posteriormente, se houver necessidade, as pacientes identificadas com resultado positivo serão encaminhadas à rede de referência para realizarem o tratamento destinado ao tratamento do câncer de colo do útero.
De acordo com o técnico da Supervisão de Políticas Públicas Transversais da Sesau, Robert Lincoln Barros, a ação visa detectar precocemente os casos de câncer de útero, para aumentar as chances de cura, em razão do diagnóstico em tempo oportuno.
“Um dos grandes obstáculos é a detecção precoce dos casos de câncer de útero. Por isso, esta ação tem o propósito de assegurar o diagnóstico precoce e assegurar o tratamento, para reduzirmos a possibilidade de complicações e, consequentemente, óbitos”, informou.
Robert Lincoln Barros, que é enfermeiro, ressaltou que vários fatores têm sido associados com o desenvolvimento do câncer de colo do útero, a exemplo do tabagismo e infecções sexualmente transmissíveis, como o HPV, que pode resultar no desencadeamento do câncer de colo do útero. Por isso, segundo ele, a necessidade de realizar o mutirão para rastreamento do câncer de colo do útero, que irá ser realizado com o apoio da Gerência de Saúde do Sistema Prisional de Alagoas.
Fonte: Agência Alagoas
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