Diversas ambulâncias estão paradas no estacionamento do Hospital Geral do Estado (HGE) por conta que suas marcas ficaram retidas dentro da unidade devido à superlotação. Com isso, ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ficam impedidas de sair para outros tipos ocorrência.
Os veículos chegam a passar mais de 12 horas no estacionamento e isso tem impedido até que pacientes vindos do interior não consigam retornar para sua cidade, como é o caso do filho da dona de casa Maria de Lourdes.
O jovem sofreu uma fratura exposta e foi socorrido para unidade, recebeu alto na noite deste domingo e somente pode retornar para casa agora pela manhã quando a maca da ambulância foi liberada.
Além das unidades do Samu, também ambulância dos municípios de Boca da Mata, União dos Palmares, Olho D´ Água. “Meu filho passou a noite dormindo no chão e nas cadeiras com uma fratura no pé porque não tinha como o carro levar a gente para casa”, disse a dona de casa.
A preferência na liberação das macas, segundo os motoristas das ambulâncias, tem sido para o Samu.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) informa que está em licitação um processo para a aquisição de 100 novas macas para o Hospital Geral do Estado (HGE) e que estão sendo contratualizados mais 127 leitos de retaguarda em hospitais filantrópicos e particulares, além de está construindo três novos hospitais para desafogar a unidade. Esclarece que a retenção ocorre em razão da grande demanda de pacientes, uma vez que o HGE é referência no atendimento a vítimas de queimaduras, doenças coronarianas e vasculares, vítimas de Acidente Vascular Cerebral (AVC), traumas, ortopedia e pediatria, além de atender com suas portas abertas, o que faz o número de pacientes atendidos ultrapassar, em alguns momentos, o número de leitos existentes, mesmo quando a maioria dessa demanda deveria ser atendida pela Atenção Básica dos municípios.
Fonte: Cada Minuto
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