Técnicos da Organização Pan Americana de Saúde (Opas) visitaram, nesta terça-feira (4), as unidades consideradas referências no atendimento a crianças com microcefalia provocada pelo zika vírus em Alagoas.
Os representantes da entidade conheceram os serviços prestados pelo Hospital Escola Hélvio Auto, Centro Especializado de Reabilitação da Universidade de Ciências da Saúde (CER/Uncisal), Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Trapiche e a Unidade Básica de Saúde do Trapiche.
Para a assessora da Superintendência de Atenção à Saúde (Suas) para Atenção Primária e Ações Estratégicas da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Heloísa Bandini, a presença da Opas em Alagoas busca fortalecer os serviços de saúde ofertados pelo Estado nos atendimentos de crianças diagnosticadas com microcefalia.
“A Opas está presente no Estado para avaliar toda a assistência desenvolvida por meio de nossas unidades de saúde que prestam auxílio às crianças com microcefalia, além de conhecer a estrutura que disponibilizamos para o atendimento à população”, salientou Heloísa Bandini.
“Os técnicos irão traçar um plano de ação para melhorar a assistência a essas crianças, baseado nas nossas necessidades e estrutura já implantada para melhorar o sistema de atendimento às crianças”, concluiu a assessora da Sesau.
Valeska Stempliuk, coordenadora do Núcleo Nordeste de Apoio à Resposta à Zika, da Organização Pan Americana de Saúde, exaltou as atividades que estão sendo desenvolvidas pela Sesau na assistência às crianças com microcefalia em Alagoas.
“Estamos desenvolvendo um trabalho em conjunto com a Secretaria desde julho, e isso mostra o compromisso e a preocupação da Sesau em enfrentar o desafio de encontrar soluções para os problemas que existem. E o mais importante é que o Estado está disposto a melhorar a rede de assistência para essa doença, que já pode ser considerada uma emergência de saúde pública”, enfatizou Valeska Stempliuk.
Ela salientou que o Estado está prestando a assistência e o acesso às crianças com microcefalia da melhor maneira possível. “Além de realizar exames de diagnóstico, a equipe da secretaria sabe onde essas crianças residem e qual o tratamento específico para cada uma dessas crianças”, finalizou a técnica da Opas.
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