Se conheçam
Se respeitem
Criem laços de união
Tenham seus direitos garantidos
Produzam expressões de harmonia
Sejam fontes de equilíbrio e fatores de paz
A partir do ano de 1949, sempre no terceiro domingo do mês de janeiro, comemora-se o dia mundial da religião, o qual foi proposto pela Assembleia Espiritual Nacional criada pelos bahá’í que professam o Bahaísmo, uma religião que surgiu no Irã (antiga Pérsia) e se caracteriza pelo monoteísmo. Os bahá’í acreditam na criação de uma religião mundial que enfatiza a união espiritual de toda a humanidade.
No ano 2024, o dia mundial da religião coincide com o dia nacional de combate à intolerância religiosa no Brasil (21 de janeiro), instituído pela Lei Federal n.º 11.635, de 27 de dezembro de 2007. Vale destacar que esta Lei foi criada 7 anos após o falecimento de Gildásia dos Santos e Santos, conhecida como Mãe Gilda de Ogum, uma importante ativista social candomblecista vitimada por agressões provocadas pelo desrespeito à diversidade religiosa.
Mãe Gilda é considerada uma das personalidades brasileiras que representa a resistência e a luta contra o desrespeito à pluralidade e à diversidade religiosa no Brasil, um país cuja origem é marcada não só pela miscigenação humana como também pelas diferentes culturas e expressões religiosas.
Até o presente momento, nós precisamos avançar muito no conhecimento que resolva a ignorância, na sabedoria que resolva o preconceito, na hospitalidade que resolva a rejeição, na sensibilidade que resolva a hostilidade e no amor que resolva o ódio, porque todas as religiões devem ter assegurado o direito de se relacionar com o transcendente à sua maneira, a partir de suas expressões de relação com o sagrado e o profano, o divino e o humano.
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