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28/08/2022 11:30
Alagoas
Ações alusivas ao mês de conscientização sobre a violência contra a mulher

O mês de agosto é dedicado à conscientização pelo fim da violência contra a mulher. Com o objetivo de contribuir para a causa e alertar as pessoas sobre a importância de discutir esse tema durante todo o ano, a Equatorial Alagoas promoveu uma série de ações alusivas à campanha que, em 2022, celebra os 16 anos da Lei Maria da Penha, considerada a legislação de referência em todo o mundo no combate à violência doméstica.

A programação contou com palestras, oferta de curso profissionalizante para mulheres vítimas de violência e disseminação de conteúdos educativos nas redes sociais da Distribuidora. Para a executiva de Comunicação Externa, Marketing e Sustentabilidade da Equatorial, Isa Mendonça, é cada vez mais necessário e urgente o engajamento de toda a sociedade para o enfrentamento da violência contra a mulher, seja ela qual for.

"É fundamental que esse tema seja debatido e incentivada a denúncia. Já que em muitos casos, a vítima não sabe a quem recorrer e onde procurar ajuda. Nossa intenção é contribuir para disseminar que é importante agir rápido já nos primeiros casos de violência. Um bom ponto de partida é identificar os sinais de alerta de comportamento abusivo e reconhecer quando uma situação pode se tornar de alto risco", afirma.

Bate-papo com especialistas

Na última sexta-feira (26), os colaboradores da Equatorial participaram de um bate-papo com duas especialistas que são referência quando o assunto é o enfrentando da violência contra a mulher em Alagoas: Elaine Pimentel, que é professora e diretora da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), e Marina Dowsley, que é diretora de saúde da AME (Associação Para Mulheres), uma instituição filantrópica que acolhe mulheres vítimas de violência e presta assistência médica, psicológica e jurídica de maneira totalmente gratuita.

Na oportunidade, Elaine ressaltou a necessidade da ampliação de políticas públicas para a proteção à mulher, já que as estatísticas apontam que, no Brasil, a cada quatro minutos, pelo menos um caso de agressão é cometido por homens contra mulheres.

A professora também explicou como se configura a violência doméstica e as suas principais medidas protetivas, os avanços da Lei Maria da Penha, e refletiu sobre o crescimento dos casos na pandemia da covid-19. "A mulher foi mais afetada pelo isolamento social, pois elas passaram a conviver com o agressor dentro de casa e sem grandes possibilidades de escape", disse.

Já Marina, da AME, explicou os serviços ofertados e como funciona a rede de acolhimento e assistência da instituição, bem como divulgou o aplicativo da associação, que conecta diretamente mulheres vítimas de algum tipo de violência, seja moral, física, sexual, psicológica e econômica, e precisam de ajuda.

"Através do nosso app é possível fazer denúncias de forma anônima. Além disso, ele também oferece informações sobre direitos, indica serviços, e permite ligar para o 180, serviço de atendimento a mulheres, com apenas um clique", falou a ativista, que lembra que se a violência tiver ocorrendo, o mais assertivo é ligar para o 190 e pedir ajudar na hora do acontecimento.

Educação profissional que transforma vidas e gera oportunidades

Comprometida em transformar as vidas das pessoas por meio de ações de educação e responsabilidade social, a Equatorial Alagoas também disponibilizou um curso profissionalizante gratuito destinado exclusivamente às mulheres vítimas de violência doméstica. O curso de Costureiro (a) sob Medida vai ser ministrado em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e integra a plataforma E+Profissional da Distribuidora, que visa promover a capacitação profissional de qualidade e preparar as pessoas para o mercado de trabalho.

ODS – A campanha Agosto Lilás da Equatorial está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que são uma coleção de 17 metas globais que visam guiar a humanidade até 2030, em especial ao ODS de número 4 (Educação de Qualidade), número 5 (Igualdade de Gênero) e número 10 (Redução das Desigualdades).

Sobre a Lei Maria da Penha - A Lei 11.340, de 2006, ganhou o nome de Lei Maria da Penha em homenagem à farmacêutica bioquímica que ficou paraplégica devido a agressões sofridas em 1983 do então marido, o economista e professor universitário colombiano Marco Antonio Heredia Viveros. Entre outros aspectos, a lei tipificou a violência doméstica como uma das formas de violação aos direitos humanos e determinou que os crimes relacionados passassem a ser julgados em varas especializadas, com competências criminal e cível.

Fonte: Assessoria

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