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O investimento na capacitação do agente penitenciário tem sido prioridade para o Governo de Alagoas. Como resultado, muitos servidores estão participando de comissões nacionais que desenvolvem políticas de assistência aos apenados brasileiros.
O agente penitenciário Ricardo Bispo foi convidado pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen) para integrar a comissão que desenvolveu a metodologia Singularização da Pena e o projeto-piloto da Justiça Restaurativa.
Recentemente, a comissão foi até Rondônia para discutir a possibilidade de implantação das iniciativas no Vale do Guaporé, presídio que fica em Porto Velho. A Singularização da Pena busca avaliar as demandas e potencialidades individuais dos reeducandos. Por meio das habilidades e necessidades pessoais, busca-se um tratamento adequado aos custodiados. Já a Justiça Restaurativa é uma técnica que soluciona conflitos por meio da criatividade e da escuta das vítimas e ofensores.
A participação do agente penitenciário alagoano foi autorizada pelo secretário da Ressocialização e Inclusão Social, tenente-coronel PM Marcos Sérgio de Freitas. A intenção é desenvolver um trabalho cada vez mais integrado com o Depen, beneficiando os reeducandos e a sociedade.
De acordo com Ricardo Bispo, o Governo de Alagoas tem se mostrado receptivo as novas práticas que resultam em melhorias para o sistema prisional.
"Não há dúvida que tanto a sociedade quanto a Justiça ganham com as capacitações. Temos vários servidores de Alagoas envolvidos em setores do Depen e da Secretaria da Justiça, e isso é um reflexo do trabalho da Escola Penitenciária, que com os cursos promove o bem-estar, tanto do agente quanto dos reeducandos. Quanto mais conhecimento mais segurança teremos dentro e fora dos presídios", explicou o agente.
Modelo de Gestão Prisional
No dia 20 de outubro, Ricardo Bispo concluiu o curso voltado para o Modelo de Gestão Prisional, desenvolvido pelo Depen. A partir deste mês, o conhecimento será replicado em todos os Estados.
"O modelo de gestão apresentando empodera todos os atores envolvidos no sistema prisional, resguardando a efetiva garantia dos direitos humanos e fomentando ações e estratégias de redução dos índices de encarceramento. Também houve a ressignificação das trajetórias profissionais das carreiras penitenciárias”, concluiu Ricardo Bispo.
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