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Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio 2016 não só reúnem os melhores atletas do mundo, como, também, atraem milhares de turistas para o Rio de Janeiro. Um forte esquema de segurança foi montado para garantir o bom andamento dos jogos e dois agentes penitenciários da Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) estão tendo papel determinante.

Eles foram selecionados para manter a ordem e disciplina nas competições esportivas das Olimpíadas, realizadas entre os dias 5 e 21 de agosto, e dos Jogos Paralímpicos, que acontecem entre 7 e 18 de setembro.

O supervisor de Ensino, Planejamento e Pesquisa da Escola Penitenciária, Alexmar Farias, e o agente penitenciário Ricardo Bispo, participaram de uma seleção criteriosa para levar a experiência adquirida no sistema prisional para os jogos. Em parceria com a Força Nacional, os profissionais alagoanos são responsáveis pela revista de pessoas e bolsas e detecção de metais nos portões de acesso à Arena Olímpica do Rio.

Ao todo, mais de 85 mil profissionais trabalham na segurança dos jogos. Alexmar Farias ressaltou que as competições trazem um importante legado para Alagoas. “Os aparelhos usados nos dois eventos esportivos serão doados para os estados que cederam servidores para participar dos jogos. Esse material vai contribuir com a segurança do sistema prisional, pois vai humanizar e facilitar o processo de revista”, afirma.

O Governo de Alagoas, que está modernizando o sistema de segurança nos presídios, receberá do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) seis aparelhos de raio-x, modelo 6040, 11 portais detectores de metal e 10 detectores de metal de uso manual para reforçar a segurança nas unidades.

Os agentes penitenciários Alexmar Farias e Ricardo Bispo só deverão retomar os trabalhos nos presídios administrados pela Seris no dia 21 de setembro, após o término dos Jogos Paralímpicos.

Para Ricardo Bispo, o fato de trabalhar no maior evento esportivo do mundo é determinante para compartilhar experiências exitosas e vivenciar novas práticas que reforçam a segurança nas unidades prisionais.

“Aprendemos novas técnicas de inspeção e de revista que serão disseminadas com outros agentes penitenciários. Ser selecionado para participar de eventos desse porte demonstra que estamos no caminho certo e desempenhando um bom trabalho”, afirmou o agente.