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05/10/2016 10:45
Alagoas
Alunos de Direito agregam conhecimento durante visita ao sistema prisional
Professor universitário e agente penitenciário Vitor Gomes apresenta ações ressocializadoras desenvolvidas em unidades prisionais
Experiência única é vivenciada por universitários durante visita a três unidades prisionais Experiência única é vivenciada por universitários durante visita a três unidades prisionais / Foto: Sarah Brandão
Agência Alagoas

Futuros legisladores, operadores do direito tiveram um dia especial no sistema prisional. Em uma visita técnica, realizada nessa terça-feira (4), dezenas de alunos do curso de Direito da Faculdade Raimundo Marinho conheceram os presídios Baldomero Cavalcanti, Casa de Custódia e Núcleo Ressocializador da Capital. Na ocasião, eles receberam orientações e instruções sobre os trabalhos de reintegração social que são desenvolvidos atualmente.



A visita foi coordenada pelo professor de Direito Penitenciário e agente penitenciário Vitor Gomes. O profissional da Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris), que já havia transmitido os conceitos teóricos em sala de aula, mostrou na prática como funciona a rotina dos apenados e daqueles que trabalham para promover a reintegração social em Alagoas. Uma experiência que trará benefícios no âmbito profissional e social dos alunos.



“Hoje, os alunos tiveram uma experiência que levarão para o resto de suas vidas. Eles sentiram a temperatura das unidades prisionais, saíram da frieza da sala de aula e vieram para realidade do encarceramento. A população carcerária aumentou em todo o País. Entretanto, um dia os apenados voltarão para a sociedade. Por isso, é fundamental a contribuição da sociedade com as políticas públicas implantadas pela Ressocialização”, afirma o professor.



Para o aluno Guilherme Araújo, que busca se especializar na área penal, a experiência foi importante para conhecer o trabalho dos agentes penitenciários que estão, cada vez mais, se qualificando para promover a dignidade no encarceramento.



“Os profissionais desenvolvem um grande trabalho aqui, mas é necessário o apoio da sociedade para transformar a vida dos apenados, evitando a reincidência de crimes nos presídios”, comenta o estudante.

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