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08/10/2016 06:00
Alagoas
Aplauso relembra trajetória de Cauby Peixoto
Artista deixou legado que ecoará para além de sua existência
Cauby Peixoto tornou-se uma lenda da música popular brasileira e recebe homenagem nesta edição do Programa Aplauso / Divulgação
Agência Alagoas

Cauby Peixoto é atração do programa Aplauso desta semana. O artista, que faleceu recentemente, deixou um legado que ecoará para além de sua existência. No especial, um pouco do tanto que o interprete de “Conceição” deixou da trajetória de seis décadas e mais de 40 discos gravados. O programa vai ao ar neste sábado (8), às 15 horas; e domingo (9), às 10 horas, na Educativa FM.


Além da belíssima voz, Cauby também era conhecido por seus figurinos extravagantes. O cantor foi mudando de estilo, mas sempre teve jeito exuberante. Os penteados e figurinos viraram uma marca.



Nascido em Niterói (RJ), iniciou carreira no início da década de 1950 se apresentando em programas de calouros como a "Hora dos comerciários", na Rádio Tupi. Cauby gravou o primeiro disco pelo selo Carnaval em 1951, com o samba "Saia branca", de Geraldo Medeiros, e a marcha "Ai, que carestia!", de Victor Simon e Liz Monteiro. Em 1952, transferiu-se para São Paulo onde cantou nas boates Oásis e Arpege, além de apresentar-se na Rádio Excelsior.

 


Versátil, gravou desde clássicos românticos nacionais e internacionais até versões de tangos e rumbas. Foi citado na revista Time and Life como “O Elvis Presley brasileiro”. Cauby Peixoto foi o primeiro cantor brasileiro a gravar uma canção de rock em português – “Rock and Roll em Copacabana”, composição de Miguel Gustavo, lançada em 1957.



No repertorio, além de “Conceição“, de Jair Amorim e Dunga, o ouvinte vai conferir: “Blue gardenia“, de B. Russel e L. Lee, com versão de Antônio Carlos; “A pérola e o rubi” (The ruby and the Florence e Augusto Mesquita, “Nono mandamento“, de René Bittencourt e Raul Sampaio; “Tarde fria“, pearl), de Jay Livingston e R. Evans, com versão de Haroldo Barbosa; “Molambo” de Jayme de Angelo Apolônio e Henrique Lobo, “Ninguém é de ninguém“, de Umberto Silva e Toso Gomes, com versão de Luiz Mergulhão, “Bastidores” de Chico Buarque e “New York, New York“, de John Kander e Fred Ebb, dentre outras.

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