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Os servidores aderiram. No interior, como na Capital, as unidades do Poder Judiciário Estadual pararam por uma hora, na quinta-feira, para demonstrar a insatisfação com a demora do Tribunal de Justiça (TJ) em aprovar o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) dos servidores do Judiciário de Alagoas.

O movimento unificado reuniu diversas lideranças dos oficiais, analistas e escrivães de Jutiça, além do Serjal que representa todos a categoria dos servidores do Poder Judiciário de Alagoas.

A presidente do Serjal, Raquel Faião pregou o otimismo e parabenizou a todos pela participação no movimento, que demonstrou a união e a força dos servidores, num momento em que é necessária a participação de todos. “Chega de prazo. A categoria está no limite, ninguém agüenta mais promessas. O servidor tem que ser prioridade”, destacou ela.

A manifestação desta quinta-feira foi a primeira de quatro que estão programadas num calendário de mobilização definido em assembleia convocada pelo Serjal, na terça-feira (8), depois da sessão do pleno, em que era esperada a aprovação do PCCS. Mas a matéria nem entrou em pauta, o que aumentou a insatisfação.

Nesta sexta-feira (11), os servidores do Judiciário vão paralisar durante todo o dia, para mais uma manifestação. Desta vez, além da defesa do PCCS, eles se juntam à paralisação nacional de protesto contra a PEC 55, do governo federal – considerada a PEC da morte do serviço público. A mobilização do Judiciário será concentrada no Fórum do Barro Duro, durante toda a manhã, com ato público marcado para as 10h.