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12/11/2016 18:00
Alagoas
Biblioteca Pública Estadual recebe lançamento de obras literárias afro-brasileira
Evento integra programação do mês da Consciência Negra
Biblioteca Pública Estadual Graciliano Ramos recebe, no dia 16 de novembro o lançamento dos romances vencedores do Prêmio Oliveira Silveira, edital nacional / Divulgação
Agência Alagoas

 A Biblioteca Pública Estadual Graciliano Ramos recebe, no dia 16 de novembro, às 18h, o lançamento dos romances vencedores do Prêmio Oliveira Silveira, edital nacional, que premiou obras literárias com temática afro-brasileira. O evento é uma realização da Fundação Cultural Palmares, vinculada ao Ministério da Cultura, em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura de Alagoas (Secult), e faz parte da programação especial do mês da Consciência Negra.



Serão lançados os livros Água de Barrela, de Eliane Alves dos Santos Cruz (Rio de Janeiro/RJ), Haussá 1815, de Júlio César Farias de Andrade (Rio Largo/AL), Sobre as vitórias que a história não conta, de André Luís Soares (Guarapari/ES), Sina Traçada, de Maria Custódia Wolney de Oliveira (Brasília/DF), e Sessenta e seis elos, de Luiz Eduardo de Carvalho (São Paulo/SP).



Romances



Água de Barrela, de Eliana Alves dos Santos Cruz (jornalista, empresária e pós-graduada em comunicação empresarial)


Água de Barrela é uma saga, um livro que começa em meados do século XIX, mais precisamente em 1849, quando dois membros de um mesmo clã embarcam escravizados para o Brasil e desembarcam no poderoso recôncavo baiano açucareiro. A história vai atravessando as décadas até os dias atuais, tendo como pano de fundo momentos históricos do país, que foram testemunhados e vivenciados pelos que nunca tiveram chance de contar suas trajetórias.



Haussá 1815 – Comarca das Alagoas, de Júlio César Farias de Andrade (alagoano de Maceió, servidor público da Universidade Federal de Alagoas, capoeirista angoleiro e mestre de maracatu de baque virado em Alagoas)



Bomani é o protagonista, homem digno e filho único de uma família que vive do plantio e comércio de An-nil em Kano, Norte da Nigéria. A paz que desfrutavam, nas proximidades do Deserto do Saara, é abalada durante uma jihad, após inúmeros ataques às caravanas chefiadas por Bomani. Feito prisioneiro, vendido e trabalhando como servo, percorre o país e presencia seus costumes milenares. O cenário muda e Bomani se vê dentro de um tumbeiro rumo ao Brasil. Ao final de uma longa e sofrida viagem, aporta nos arredores da Vila de São Francisco do Penedo, Comarca das Alagoas, Brasil.

 


Sobre as vitórias que a história não conta, de André Luís Soares (brasiliense e economista).



O romance narra a história dos gêmeos africanos – Akin e Olakundê – que, ainda na infância, são trazidos ao Brasil no começo do século XIX.Sendo comprados por um negro de ganho que os cria e os insere na tradição muçulmana, colocando-os no centro das lutas dos escravos malês, os quais sonhavam tomar a Bahia para nela construir o primeiro império negro fora da África.



Sina traçada, de Custódia Wolney (administradora de empresas com especialização em Gestão Cultural e membro da Academia de Letras e Músicas do Brasil – ALMUB).


Sina Traçada é um envolvente romance que aborda a revolução dos Malês, ocorrida em Salvador, no ano de 1835. Africanos adeptos ao islamismo, que se comunicavam em árabe, e que na Bahia lutavam contra a escravidão. Na busca da liberdade de professarem a própria fé, queriam impor, na Bahia, um governo muçulmano.



Sessenta e seis elos, de Eduardo Carvalho (publicitário e jornalista editor na área de arte e cultura)



Dois irmãos, filhos de reis congoleses são escravizados e levados ao Rio de Janeiro. Um deles é vendido para trabalhar nas minas de Ouro Preto. O outro junta-se à tripulação de uma embarcação pirata rumo ao Haiti colonial.



Serviço


Data: 16 de novembro, às 18h.
Local: Biblioteca Pública Estadual Graciliano Ramos
Endereço: Praça Dom Pedro II, S/N - Centro, Maceió - AL

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