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O Comitê de Organização da Semana Estadual de Valorização da Consciência Negra, formado pela superintendente dos Direitos Humanos e Igualdade Racial, Rita Mendonça e representantes do Conselho Estadual de Igualdade Racial (Conepir) e do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (Cedim) deu início a elaboração do calendário de atividades do período, que acontecerá entre os dias 7 e 13 de novembro.
Considerando a complexidade da discriminação racial e também a vulnerabilidade da mulher negra na sociedade, a Secretaria de Estado da Mulher e dos Direitos Humanos (Semudh) instituiu em seu calendário, desde o ano passado, por meio de Portaria, a Semana Estadual de Valorização da Consciência Negra.
Durante a semana, serão realizadas ações educativas, visando a reflexão sobre a condição social e situação econômica da população negra. As atividades serão voltadas à valorização da História e da Cultura Afro-brasileira, com foco no respeito às religiões de matriz africana e no combate ao racismo.
Campanhas, encontros, seminários, rodas de conversa, concursos, palestras, debates, tendo como temas os ideais de igualdade de gênero e raça, compõem o calendário da semana. As atividades serão realizadas pela Semudh, em parceria com outras secretarias e órgãos públicos.
Ainda dentro das comemorações pelo Dia da Consciência Negra (20 de novembro), será concedido o Prêmio Joaquina e Benedita. Possuir significativa atuação em prol do empoderamento e do protagonismo da mulher negra, com efetivos reflexos em Alagoas, faz parte dos critérios da premiação.
No mínimo serão escolhidas cinco pessoas (físicas ou jurídicas, de caráter público ou privado, nacional ou internacional) para concorrer ao Prêmio. Para selecionar os nomes indicados serão ouvidos o Conselho Estadual de Igualdade Racial (Conepir), o Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (Cedim) e a Secretaria de Estado da Mulher e dos Direitos Humanos (Semudh).
Homenagem à Joaquina e Benedita
O Prêmio Joaquina e Benedita foi instituído em homenagem a duas escravas que constam nos livros de História de Alagoas como mulheres escravizadas, empoderadas de sua cidadania e direitos, e que conseguiram sua libertação durante a sanção das leis abolicionistas. Elas demonstraram coragem e valentia ao enfrentarem senhores e tribunais para receberem suas cartas de alforria, que lhes eram devidas pelas leis da época, e negadas de forma indireta pela inércia dos que deviam concedê-las.
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