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É investindo na prata da casa e pensando em soluções criativas que Alagoas avançará. Foi exatamente dessa forma que o trabalho de disseminação do modelo de Gestão da Qualidade, realizado pela Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag), gerou, de fato, o primeiro resultado ao Poder Executivo alagoano.

Isso porque, nesta semana, a Controladoria Geral do Estado (CGE), órgão responsável pelo controle interno dos órgãos estaduais e pela transparência nos processos em todo o âmbito estadual, foi recomendada a receber a sua primeira certificação na ISO 9001, norma que, entre outras coisas, visa garantir a otimização dos processos existentes no serviço público.

“Nós prezamos pela transparência e, para a população, essa recomendação é um ganho significativo. Temos a Lei de Acesso à Informação, que estabelece prazos de respostas aos envolvidos, por exemplo. Com o sistema da Qualidade implantado na CGE, estaremos mais organizados internamente, o que contribuirá na prestação de nossos serviços”, explica a controladora-geral do Estado, Maria Clara Bugarim, ao reconhecer o papel da Superintendência de Gestão da Qualidade (Sumoge) da Seplag no processo.

“Agradecemos demais todo o trabalho de disseminação realizado pela equipe da Secretaria do Planejamento e Gestão. Eles foram primordiais em todo este processo de recomendação à certificação da CGE. Sabemos o quão extensivo é o trabalho feito pela equipe da Seplag e entendemos que ele contribuirá para todo o Estado”, completa Bugarim.

Para a superintendente de Gestão da Qualidade da Seplag, Adriana Maia, compartilhar o conhecimento existente na pasta é algo gratificante, pois, além de contribuir com a construção de um serviço público de excelência, este processo aprimora todas as atividades existentes e realizadas pelo Estado.

“A CGE é o primeiro órgão recomendado a uma certificação na ISO, após o trabalho que estamos fazendo com os mais de 20 órgãos do Poder Executivo alagoano. Particularmente, sinto-me grata porque esse primeiro resultado já mostra que estamos na direção certa. Vimos o trabalho que estava sendo realizado na CGE e o comprometimento do Comitê da Qualidade, bem como o da alta direção. Estamos todos de parabéns”, comemora Adriana Maia.

Trabalho direcionado

E não é apenas a alta liderança da CGE que ressalta a competência da equipe da Sumoge. A chefe de gabinete e a Representante da Direção (RD) da implantação do sistema da Qualidade na Controladoria, Arielle Almeida, explica que todo o trabalho da Seplag tem contribuído muito com uma mudança de postura dos servidores e da própria instituição.

“Não podemos negar que a Seplag tem feito um trabalho de grande relevância para o Estado. Foi um ano e meio de disseminação e muitos resultados já podem ser notados em nosso dia a dia. Conseguimos fazer a padronização de nossos processos e, atualmente, o controle e a organização de tudo que passa pela CGE já é outra. A recomendação à certificação é uma vitória para todo o Estado”, comenta a RD.

Para o secretário titular da Seplag, Christian Teixeira, é necessário que os resultados vistos na Controladoria Geral também aconteçam em outros órgãos e secretarias. De acordo com ele, existe a necessidade na continuidade de um serviço público de excelência, não só em Alagoas, mas em todo o País.

“Direciono os meus parabéns à CGE, pois sei que o processo de implementação e adequação à ISO é algo que requer atenção e muito comprometimento. Mesmo com tantas dificuldades, é preciso que continuemos avançando em prol de um governo que consiga atender, com excelência e celeridade, os anseios da população. Esse é o primeiro resultado das disseminações realizadas pela Seplag e, com certeza, ainda iremos comemorar outras. É o que esperamos e é o que queremos para essa nova Alagoas que vem sendo construída”, pontua Teixeira.

A recomendação à certificação da ISO 9001:2008 recebida pela Controladoria Geral do Estado veio da Fundação Vanzolini, que também foi responsável pela certificação da Seplag. A expectativa é que o resultado final do processo na CGE seja divulgado em, no máximo, 40 dias.