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Técnicos do Instituto do Meio Ambiente (IMA) estudam formas de implantar em Alagoas um sistema de gestão de controle de resíduos sólidos. O projeto inédito deverá garantir, além da correta destinação, o cumprimento da legislação ambiental. Para tanto deverá ser firmada a parceria com Estados onde a experiência é exitosa.

Na prática, o gerador, o transportador e o destino final dos resíduos teriam que estar cadastrados em um sistema específico para rastreabilidade. Isso deverá diminuir a destinação incorreta em lixões ou outros equipamentos irregulares, além de ilegalidades como a falsificação de manifestos e certificados.

Segundo informações do gerente de Monitoramento e Fiscalização do IMA, Ermi Ferrari, ainda deverão ser cumpridos passos, como a legislação específica para regularizar o sistema. Mas, os estudos começaram a ser feitos.



“Visitamos e conhecemos os sistemas que estão em funcionamento em São Paulo e em Santa Catarina, para ver o que mais se assemelha com a realidade do nosso Estado, para depois firmar parceria e iniciar o trabalho”, comentou o gerente.

Os técnicos conheceram o Sistema de Gestão de Resíduos Sólidos (Sigor) da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) e o Sistema Eletrônico para Controle de Movimentação de Resíduos e Rejeitos da Fundação do Meio Ambiente (Fatma), em Santa Catarina.

O Sistema alagoano ainda está em fase de estudo, mas deverá ser um passo importante no sentido de garantir a correta destinação dos resíduos. “Em termos de projeto, na minha opinião, esse será um dos maiores legados com propósito de garantia da qualidade ambiental no Estado”, afirmou Ermi Ferrari.

Para tanto há passos fundamentais que deverão ser cumpridos como o esclarecimento dos empreendedores, a sensibilização para adesão e a implantação definitiva. Ele disse ainda que, provavelmente, os primeiros impactados seriam os geradores de resíduos industriais e afins.