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22/10/2017 09:43
Alagoas
Jovens com dependência química encontram na rede acolhimento chance para mudar de vida
/ Reprodução

 “Eu decidir sair do mundo das drogas quando fui preso. Minha vida era cheia de coisas erradas e de pessoas maus e só tinha duas saídas: ou deixava o tráfico ou morreria”. Esse relato é do jovem Francisco, 18 anos, que recebeu esse nome na instituição que o acolheu para o tratamento de dependência química.

 

 

 

Assim como Francisco, 850 pessoas estão acolhidas nas comunidades terapêuticas em Alagoas. O jovem relata que no início do tratamento apresentou muita resistência diante da mudança “dos mundos”, contudo, no decorrer dos meses a nova adaptação com a família e com os amigos foram se ajustando.

 

 

 

Atualmente em Alagoas, a Secretaria de Estado de Prevenção à Violência (Serpev) conta com o convênio com 37 comunidades terapêuticas, que tem como público alvo homens e mulheres em consumo ativo de drogas, a partir de 12 anos de idade, que tenham vulnerabilidade social.

 

 

 

A Casa Dom Bosco exerce um papel junto ao estado na recuperação de jovens com dependência química. O tratamento tem durabilidade de seis meses, onde o interno dispõe de todas as atividades educativas e de lazer dentro da Casa, além de fazer a interação social durante passeios e atividades com a comunidade local.

 

 

 

"Neste sentido, o objetivo na instituição é a reinserção das crianças e adolescentes aos vínculos familiares e mediante capacitação e a aprimoramento das capacidades e individualidades a inserção ao mercado de trabalho bem como a contribuição para o tratamento da dependência química", enfatizou Jorge Fernando, Assistente Social e coordenador da Casa Dom Bosco.

 

 

 

A participação da família é um dos pontos mais forte dentro do tratamento da dependência química. “Eu só tenho a agradecer a minha família que acreditou em mim e me ajudou a mudar e sair daquela vida, que não tinha nenhuma perspectiva de mudança”, afirmou Francisco.

 

 

 

De acordo com o Assistente Social, na instituição o tratamento é elaborado com a participação efetiva da família, que passa a realizar visitas mensais e também recebe apoio para sua estruturação e assim possa oferecer ao jovem outra realidade quando ele voltar a sua convivência dentro da sociedade.

 

 

 

O projeto Dom Bosco busca ofertar meios para efetivar sua reinserção na família e sociedade, através de cursos profissionalizantes.

 

 

 

Fonte:Cada Minuto

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