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O verão e o calor voltaram com tudo e nada melhor que tomar aquele banho de praia. Porém deve-se ter cuidado na hora que entrar no mar, pois dados do Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas (CBM/AL) revelam que outubro foi o mês com o maior número de afogamentos do ano com um crescimento de aproximadamente 467%, se comparado a setembro. Apesar disso, número de afogamentos entre 2016 e 2017 diminuiu mais da metade.
De acordo com a assessoria de Comunicação do CBM/AL, o mês de outubro registrou 34 casos de afogamentos, enquanto que no mesmo período em 2016 foram contabilizados 16 e em setembro apenas seis. Durante o período de janeiro a setembro, o número de casos não passou de dez, sendo o maior registro nos meses de janeiro e março com sete, cada.
Os casos que mais ocorrem são onde há postos de salva-vidas no litoral alagoano, sendo eles no Francês, Pontal da Barra, Praia da Sereia, Posto 7, Pontal da Barra e nos fins de semana na Guaxuma e na Barra Nova.
O Corpo de Bombeiros informou que ainda não há nenhuma explicação para o aumento súbito, porém estão tentando identificar qual o problema para averiguar a situação e em seguida solucioná-lo.
Perfil
Um estudo sobre “Perfil Epidemiológico das Mortes por Afogamento Envolvendo Crianças no Estado de Alagoas” entre os anos de 2013 e 2016, de autoria da major Elaine Monteiro juntamente com o capitão Themisson Vasconcelos e o cabo Heubert Guimarães, revela que apenas 6,49% dos afogamentos aconteceram em água salgada. Já em água doce a porcentagem é de 96,51%, sendo que 11,69% dos casos de morte aconteceram na capital enquanto no interior, o número é de impressionantes 88,31%.
O estudo também mostra que açudes e barragens estão entre os locais que registram maior número de óbitos entre crianças.
Já no perfil geral, a partir do “O Perfil Epidemiológico das Mortes por Afogamento no Estado de Alagoas”, dos mesmos autores, Alagoas contabilizou um total de 465 mortes por afogamento. Dessas, 88,82% eram do sexo masculino e apenas 11,18% eram do sexo feminino, onde 42,15% dos casos estão com vítimas entre 31 e 60 anos.
Todos os dados dos estudos foram coletados junto à Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP).
Cuidados
Os pais devem estar atentos às crianças. Elas devem estar com pulseiras de identificação com o nome dela e do responsável, além de telefones para contato, para que sejam facilmente encontradas em caso de se perderem de seus pais.
Outra dica é sempre respeitar as placas que sinalizam os locais mais perigosos para o banho Outra dica é evitar entrar na água após consumo excessivo de bebidas alcoólicas ou alimentação pesada.
Fonte: Assessoria
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