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A Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-AL) alerta aos consumidores sobre a determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de segunda-feira (29), onde interditou lote da bebida láctea Itambezinho, medida tomada após uma criança morrer uma hora após beber o produto.
A Anvisa publicou no Diário Oficial da União uma resolução determinando o recolhimento do lote MA 21:18 do achocolatado Itambezinho (200 ml) e também proibiu a comercialização desse produto por 90 dias em todo o Brasil. O lote é o de nº 21:18, com validade de 21 de novembro de 2016, do produto Bebida Láctea UHT.
Caso tenham adquirido os produtos em algum estabelecimento local, os consumidores devem entrar em contato com o órgão para que seja feita a verificação e as medidas necessárias sejam tomadas.
Entenda o caso
No dia 25 de agosto, uma criança de dois anos de idade deu entrada na Policlínica do Coxipó, Mato Grosso, com parada cardiorrespiratória, supostamente causada após ingerir uma bebida achocolatada. Os médicos chegaram a tentar reanimar a criança por cerca de uma hora, mas o menino não resistiu e faleceu.
A empresa Itambé Alimentos S/A, responsável pela produção da bebida, disse que já realizou análises laboratoriais internas do lote de produção mencionado na notificação, não identificando qualquer problema em sua composição.
O caso passou a ser investigado pela Polícia Civil, após a mãe da criança registrar um boletim de ocorrência. A polícia apreendeu cinco caixas do achocolatado na residência da família e comunicou o caso para a Vigilância Sanitária. Diante da investigação, a Anvisa determinou a interdição cautelar do lote do produto até que se encerre as investigações.
Nota da Itambé na íntegra
Em relação ao caso do óbito da criança em Cuiabá e a suposta relação com o consumo do achocolatado, a Itambé esclarece que já realizou análises laboratoriais internas do lote de produção mencionado na notificação, não identificando qualquer problema em sua composição. Em paralelo, outras análises estão sendo feitas em laboratórios externos e no LANAGRO – Laboratório Nacional Agropecuário – do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, cujos laudos serão disponibilizados no decorrer desta semana.
Até o presente momento, diferentemente do divulgado nas redes sociais, não houve qualquer notificação de outros casos similares relativos ao produto em questão, além do mencionado acima em Cuiabá, Mato Grosso.
O achocolatado Itambezinho está no mercado há mais de uma década, e nunca apresentou qualquer problema correlato. A empresa reitera seu compromisso com a qualidade de seus produtos e continua trabalhando com os órgãos oficiais para que os fatos sejam esclarecidos o mais rapidamente possível.
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