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O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Alagoas teve o trabalho ‘Importância da interação entre o médico regulador e o médico intervencionista do Serviço Aeromédico na eficiência de um resgate com vítima grave’, selecionado para participar do II Congresso de Urgência e Emergência de Sergipe. Com o tema ‘Os Desafios na Assistência Multiprofissional às Emergências’, o congresso acontece de 15 a 17 de novembro, na cidade de Aracaju.
A equipe do Samu Alagoas analisou um resgate realizado pelo Falcão 05, mostrando a importância da interação entre os médicos que trabalham na regulação médica e os profissionais que estão nas ocorrências, que iriam realizar a transferência de um paciente e mudaram o rumo para um acidente na rodovia AL-105 e, com isso, conseguiram salvar a vida do paciente.
De acordo com Kléber Santana, coordenador do Serviço Aeromédico do Samu Alagoas, o helicóptero estava chegando à cidade de Maragogi para fazer uma transferência, quando a Central recebeu o chamado de um grave acidente envolvendo um moto e um carro no município de Porto Calvo.
“Nesse momento, o médico regulador, Luiz Antônio Mansur, analisou a situação e, com a informação de que no acidente houve a amputação de um membro, optou pelo cancelamento da transferência e o envio imediato da aeronave para o local do acidente”.
“Em menos de cinco minutos e com todas as medidas de suporte de vida, a equipe estava em Porto Calvo, estabilizando a vítima, que se encontrava sem o braço esquerdo e com uma séria fratura no joelho esquerdo.
Após 25 minutos da decolagem, o paciente estava no centro cirúrgico do Hospital Geral do Estado (HGE), tendo passado somente oito dias internado na UTI da unidade hospitalar”, relatou Kléber Santana, que participou do resgate.
Para o major Dárbio Alvim, supervisor do Samu Alagoas, a vida desse paciente foi salva pela rápida decisão do médico regulador e dos profissionais qualificados que fazem o serviço Aeromédico do Samu, tanto o piloto quanto o médico, o enfermeiro e o tripulante do Corpo de Bombeiros Militar.
“Isso demonstra a importância da interação entre os profissionais para a tomada correta de decisões. E o atendimento ágil da equipe do Falcão 05 foi imprescindível na recuperação da vítima”, salientou o supervisor do Samu.
O estudo foi elaborado pelos médicos do Samu Alagoas, João Paulo Lopes, Luiz Antônio Mansur e Kléber Santana, com participação das acadêmicas de medicina Vera Nascimento, Victoria Naiara Rebouças, Bruna de Almeida, do Centro Universitário Tiradentes (Unit).
Fonte: Assessoria
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