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30/11/2016 14:00
Alagoas
Secretaria da Mulher e dos Direitos Humanos entrega Prêmio Tia Marcelina
Homenagem foi aos destaques na busca por uma sociedade mais igualitária
Intolerância religiosa e juventude negra foram alguns dos temas debatidos na segunda-feira (29), durante Seminário Estadual Consciência Negra e Diversidades / Divulgação
Agência Alagoas

Intolerância religiosa e juventude negra foram alguns dos temas debatidos na segunda-feira (29), durante o Seminário Estadual Consciência Negra e Diversidades, realizado pela Secretaria da Mulher e dos Direitos Humanos (Semudh), por meio da Superintendência de Direitos Humanos e Igualdade Racial, em parceria com o Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial (Conepir), no Auditório Aqualtune, no Palácio República dos Palmares. O evento fez parte das celebrações do mês da Consciência Negra.



Durante o evento, quinze mulheres e o Instituto Jarede Viana foram homenageados com o Prêmio Tia Marcelina. O título é um reconhecimento às pessoas e instituições que atuam em prol do empoderamento e do protagonismo da mulher negra no Estado, buscando o fim do preconceito e da discriminação.



O Prêmio Tia Marcelina é uma homenagem à ex-escrava de origem africana, descendente do Quilombo dos Palmares e matriarca do candomblé em Alagoas. Tia Marcelina foi morta durante o movimento que perseguiu e torturou religiosos de matriz africana em 1912, conhecido historicamente como o Quebra de Xangô.

 


Selo postal



Dentro da programação do seminário, a secretária da Mulher e dos Direitos Humanos, Cláudia Simões, a superintendente da Mulher, Caroline Fidelis, e o diretor Regional dos Correios em Alagoas, Carlos Roberto Medeiros, lançaram o Selo Postal ‘Por Todas Elas’, que circulará em todo país e divulgara o Ligue 180, mecanismo de combate à violência contra a mulher.



Na ocasião, ainda foram empossados os membros dos Comitês de Combate à Violência Contra a Mulher - o Por Todas Elas, o de Reativação da Câmara Técnica do Plano Nacional de Políticas para a Mulher e o do Grupo de Trabalho Interinstitucional (GTI), de implantação das diretrizes nacionais para investigar, processar e julgar com perspectiva de gênero os homicídios de mulheres (feminicídios) em Alagoas. As ações fazem parte dos ‘16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres´, que é uma mobilização mundial pelo fim da violência de gênero.

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