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Seis unidades de ensino em Alagoas continuam ocupadas por estudantes que são contra medidas do Governo Federal. Entre elas, está a Proposta de Emenda Consticional (PEC) 241, que limita os gastos públicos no país, e a medida provisória sobre a reforma do ensino médio.

Além disso, os estudantes também protestam contra a Lei nº 7.800, conhecida como Escola Livre, que defende "neutralidade" política, ideológica e religiosa do professor em sala de aula.

A unidade do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) em Satuba, região Metropolitana de Maceió, chega ao seu 14º dia de ocupação neste domingo (23). De acordo com o presidente do grêmio estudantil do Ifal, Elvis Roberto, além da PEC, os estudantes também procuram melhorias para o campus.

Em outro município, Santana do Ipanema, estudantes entram em seu nono dia de ocupação. “Temos um número menor de ocupantes durante o fim de semana, mas nos dias normais a ocupação registra cerca de 200 alunos”, explicou o estudante Vinícios Todásio.

Ocupados nesta última semana, outro campus do Ifal, em Marechal Deodoro, assim como os campi da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) em Delmiro Gouveia e Palmeira do Índios permanecem com a mobilização dos estudantes. Uma escola em Arapiraca também foi ocupada.

Na última quarta-feira (19), o Ministério da Educação (MEC) encaminhou um ofício dando um prazo de cinco dias para que dirigentes dos institutos e centros federais identifiquem e encaminhem ao governo federal os nomes de manifestantes que ocupam os institutos pelo país.

As ocupações em diversos estados são motivadas pela rejeição à medida provisória que trata da reforma do ensino médio e também contra a PEC do teto de gastos públicos.