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20/10/2016 18:00
Alagoas
Técnicos do IMA acompanham remoção de lixão do Hospital Chama
Resíduos eram depositados de modo irregular em um terreno particular e colocava em risco o ambiente e a população
IMA flagrou colocação de resíduos que eram depositados de modo irregular em um terreno particular e colocava em risco o ambiente e a população IMA flagrou colocação de resíduos que eram depositados de modo irregular em um terreno particular e colocava em / Ascom
Agência Alagoas

Técnicos da equipe de fiscalização do Instituto do Meio Ambiente (IMA) acompanham, desde a quarta-feira (20), a remoção da grande quantidade de lixo hospitalar que estava sendo depositado em um terreno localizado ao lado do Hospital Chama, em Arapiraca. Multado em mais de R$ 1,7 milhão, o local possui diversas irregularidades na destinação dos resíduos.



A situação do Hospital Chama é alarmante, conforme informações da Gerência de Monitoramento e Fiscalização do IMA. Na tarde da quarta-feira (19), foram retiradas 90 bombonas com capacidade para 25 quilos, cada uma. A perspectiva é que sejam retiradas entre 300 e 500 até o final do trabalho de remoção dos resíduos, ainda sem prazo para terminar.



Isso porque, segundo os técnicos que acompanham o trabalho, até uma retroescavadeira poderá ser utilizada para escavar a área que havia sido transformada em uma espécie de lixão.



O Hospital Chama recebeu cinco autuações, no dia 7 de outubro, com multas que somadas passam de R$ 1,7 milhão, por queima irregular, armazenamento inadequado, deixar de dar a destinação ambientalmente adequada e lançamento irregular, em vazadouro, de resíduos gerados na Unidade de Saúde, além de reforma e ampliação sem licença.



Segundo informações do gerente de Monitoramento e Fiscalização do IMA, Ermi Ferrari, os técnicos acompanham o trabalho para evitar que aconteçam novas irregularidades, como a remoção dos resíduos de forma inadequada.

 


O hospital havia sido autuado duas vezes este ano, com multas que somadas chegavam a R$ 45 mil, por falta de licenciamento e pelo lançamento de efluente sem tratamento. Na ocasião foi assinado um Temo de Ajustamento de Conduta (TAC), com prazo até fevereiro de 2017, para a construção de uma Estação de Tratamento de Efluentes.



Em seguida, a equipe do IMA recebeu denúncias sobre os resíduos sólidos e suspeitou que a quantidade gerada seria muito inferior ao que é declarado e enviado para a correta destinação. Daí por diante realizou levantamentos na área e conseguiu encontrar dois locais que serviam de depósito, inclusive com valas para incineração.

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