Notícias
O presidente Jair Bolsonaro disse neste domingo (11) que a Alemanha “vai deixar de comprar à prestação a Amazônia”, sobre os investimentos do país europeu no Fundo Amazônia. “Pode fazer bom uso dessa grana, no Brasil não precisa disso”, afirmou.
O Estadão/Broadcast informou no início de julho que o governo da Alemanha havia decidido reter uma nova doação de 35 milhões de euros, o equivalente a cerca de R$ 151 milhões para o fundo. O país já repassou R$ 193 milhões para o programa.
Questionado se a situação não seria ruim para a imagem do Brasil o presidente rebateu: “Grandes países estão interessados na imagem do Brasil ou (em) se apoderar do Brasil?”, questionou.
Reportagem publicada no Estado neste domingo mostra que, após a decisão do governo federal de paralisar as ações do Fundo Amazônia, sob a justificativa de que teria encontrado supostas irregularidades na condução do programa pelo BNDES, os maiores Estados da Região Norte passaram a buscar parcerias diretas com doadores internacionais para financiar ações de combate ao desmatamento.
Histórico
Na última terça-feira (6), o presidente Jair Bolsonaro falou com ironia dos encontros que teve na última reunião do G20, no Japão, com líderes europeus: “Imagina o prazer que eu tive de conversar com Macron e Angela Merkel”.
O discurso ambiental do governo preocupa o agronegócio brasileiro, que vê risco de impacto negativo em exportações e acordos comerciais como aquele entre Brasil e União Europeia, firmado no final de junho.
Na semana passada, foi a vez da revista britânica The Economist colocar em sua capa o aumento do desmatamento na Amazônia brasileira.
Desmatamento em alta
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontou nesta semana que o desmatamento na Amazônia brasileira em julho foi 278% maior do que no mesmo mês de 2018.
Apesar dos dados serem preliminares, a tendência é de alta e costuma ser confirmada posteriormente por outros sistemas.
No dia 19, Bolsonaro afirmou, sem apresentar evidências, que os dados de alta do desmatamento eram mentirosos e sugeriu que Ricardo Galvão, presidente do Inpe, poderia estar “a serviço de alguma ONG”.
Galvão reagiu em defesa do Inpe e foi exonerado. Seu substituto é Darcton Policarpo Damião, que é da Aeronáutica e tem doutorado em desenvolvimento sustentável pela Universidade de Brasília.
Fonte: Msn.com
Utilize o formulário abaixo para comentar.
Utilize o formulário abaixo para enviar ao amigo.
- 20/04/2025 06:30 “Não sou doido” diz Adélio, autor do atentado contra o ex-presidente Bolsonaro
- 19/04/2025 18:00 Jornada de lutas pela reforma agrária organizou 55 ações no país
- 18/04/2025 13:45 Aeroportos da Infraero devem receber 115 mil passageiros no feriadão
- 18/04/2025 13:35 Mais de 335 mil pessoas vivem em situação de rua no Brasil
- 18/04/2025 11:49 Mega-Sena: Dupla de Páscoa pagará R$ 50 milhões
BUSCAR
