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07/11/2016 15:15
Brasil
Corpos achados em mata de Mogi das Cruzes chegam ao IML de SP
Um dos corpos tinha fralda geriátrica como a do cadeirante que sumiu
Quatro dos cinco rapazes desaparecidos quando iam a festa na Grande São Paulo / Foto: Montagem/Reprodução/Polícia Civil de São Paulo
G1

Os cinco corpos encontrados no meio da mata fechada em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, foram trazidos para o IML (Instituto Médico Legal) Central de São Paulo, na madrugada desta segunda-feira (7).


De acordo com policiais, os corpos tinham sinais de queimaduras e não era possível fazer reconhecimento pessoal. Restos de roupas e sapatos foram recolhidos e serão mostrados aos familiares dos desaparecidos.


Segundo a Polícia Civil, um dos corpos localizados tinha fralda geriátrica, o que reforça a tese de serem os corpos dos jovens, já que uma das vítimas era cadeirante e usava fralda geriátrica. No entanto, apenas o laudo da perícia irá determinar se são os corpos dos jovens.


Os corpos foram localizados no fim da manhã deste domingo (6) em estado avançado de decomposição. Inicialmente a polícia informou que eram quatro corpos, mas, no começo da noite, o número foi atualizado para cinco corpos.


Os corpos estavam em uma área perto da Estrada Taquarussu, no distrito de Quatinga, em Mogi das Cruzes. Policiais do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) estiveram no local. Também foram encontradas cápsulas de balas.


Desaparecimento


Os cinco rapazes iam para uma festa num sítio em Ribeirão Pires no dia 21 de outubro e não foram mais vistos. Familiares fizeram uma denúncia sobre o sumiço do grupo à Secretaria de Direitos Humanos e Defesa de Cidadania da Prefeitura de São Paulo.


Segundo a Secretaria da Segurança Pública, a Polícia Militar encontrou os corpos após receber um chamado no 190 indicando a localização. "Uma equipe do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) está no local. Os corpos estão em estado avançado de decomposição e serão submetidos a exames para identificação. Mais detalhes não podem ser divulgados para não atrapalhar os trabalhos", informou a secretaria em nota.


Um dos jovens desaparecidos, Jonathan Moreira Ferreira, de 18 anos, relatou antes de sumir ter sofrido "enquadro" e "esculacho" da polícia num áudio enviado por WhatsApp para uma amiga no dia 21.

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