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O ex-governador do Estado do Rio de Janeiro Sérgio Cabral ficará sem receber visitas neste domingo (18), o primeiro após retornar ao Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio. De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), não há visitas neste dia no Presídio Pedro Werling de Oliveira, conhecido como Bangu 8, onde ele está encarcerado.
Cabral voltou para Bangu neste sábado (17), exatamente no dia em que completou um mês de sua prisão, efetuada por agentes da Polícia Federal durante a Operação Calicute. O ex-governador é investigado por suspeitas de receber milhões em propina para fechar contratos públicos.
O ex-governador havia sido transferido para a carceragem da Polícia Federal em Curitiba por supostamente receber regalias no presídio fluminense. O retorno dele foi determinado pela Justiça Federal.
O traslado de Cabral entre a capital paranaense e o Rio foi feito em um avião da Polícia Federal. Ele desembarcou no Aeroporto Tom Jobim (Galeão), após aproximadamente 1h30 de voo.
Ao chegar no presídio, Cabral foi vaiado por pessoas que visitavam internos no complexo penitenciário. Os manifestantes, alguns bombeiros, chegaram a acender fogos para "comemorar" a chegada do ex-governador à penitenciária. Painéis com imagens de Cabral e da mullher, a advogada Adriana Ancelmo, também presa, estavam expostos do lado de fora do presídio.
Sérgio Cabral foi preso no dia 17 de novembro, quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Calicute, que apura fraudes em licitações do governo fluminense. Segundo as investigações, o grupo liderado pelo ex-governador recebeu propinas de diversas empreiteiras, incluindo a Andrade Gutierrez e a Odebrecht.
Na quinta-feira (15), Cabral, a mulher dele, Adriana Ancelmo e outras cinco pessoas foram denunciadas à Justiça Federal de Curitiba, no âmbito da Operação Lava Jato. O Ministério Público Federal (MPF) aponta que o grupo pode ter cometido crimes como corrupção passiva e ativa e lavagem de dinheiro.
De acordo com o MPF, o grupo teve envolvimento no pagamento de vantagens indevidas a partir do contrato da Petrobras com o Consórcio Terraplanagem Comperj, formado pelas empresas Andrade Gutierrez, Odebrecht e Queiroz Galvão.
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