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02/01/2019 10:49
Brasil
Moro diz que Brasil não será 'porto seguro' para criminosos
Ministro disse que corrupção não se combate só com investigações e condenações. Ele defendeu a criação de políticas que diminuam incentivo e oportunidades de praticar o crime.
/ Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sérgio Moro, disse nesta quarta-feira (2) que o Brasil não será "porto seguro" para criminosos. Ele afirmou que o Brasil não negará cooperação em investigações por "motivos político-partidários".

 

Moro discursou na cerimônia de transmissão de cargo no salão negro do Palácio da Justiça, em Brasília. Participaram da solenidade os ex-ministros Raul Jungmann (Segurança Pública), Torquato Jardim (Justiça), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, e o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cláudio Lamachia. Também estava presente o futuro comandante do Exército, Edson Leal Pujol.

 

"Não deve haver portos seguros para criminosos e para o produto de seus crimes. O Brasil não será um porto seguro para criminosos e jamais, novamente, negará cooperação a quem solicitar por motivos político-partidários", disse Sérgio Moro.


Segundo o ministro, o desvio de recursos públicos atinge os "mais vulneráveis". Moro afirmou, ainda, a corrupção não deve ser combatida apenas com investigações e condenações criminais. Para Moro, é necessário que haja políticas gerais que diminuam incentivos e oportunidades de praticar o crime.

 

"O brasileiro, seja qual for sua renda - e lembremos que o desvio de recursos públicos atinge mais fortemente os mais vulneráveis, tem o direito de viver sem medo da violência e sem medo de ser vítima de um crime pelo menos nos níveis epidêmicos atualmente existentes."


A equipe de Sérgio Moro:

Luiz Pontel, secretário-executivo do MJ;


Maurício Valeixo, diretor-geral da Polícia Federal;


Rosalvo Ferreira, Secretário de Operações Policiais Integradas;


Fabiano Bordignon, diretor do Departamento Penitenciário Nacional;


Roberto Leonel, do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf);


Luiz Roberto Beggiora, Secretário Nacional de Políticas Sobre Drogas (Senad);


General Guilherme Theophilo, Secretário Nacional de Segurança Pública;


Adriano Marcos Furtado, diretor da PRF;


Luciano Timm, Secretário Nacional do Consumidor;


Maria Hilda Marsiaj, Secretária Nacional de Justiça


 

Fonte: G1

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