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Foram 13 tiros por volta das 21h da quarta-feira, 14 de março de 2018. Há um mês, o mundo se chocava com a morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Pedro Gomes, executados dentro do carro no bairro do Estácio, no Centro do Rio. Passado um mês do crime, atos se multiplicam em homenagens à vereadora neste sábado (14), enquanto a polícia segue com poucas respostas sobre o caso.
São realizados eventos durante a manhã e à tarde. No Largo do Machado, manifestantes se concentram desde 6h. Políticos como o deputado estadual Marcelo Freixo, o vereador Tarcísio Motta e o pré-candidato à presidência Guilherme Boulos, todos do PSOl, estiveram no local.
"Esse momento é de dor e de saudade, mas da presença da Marielle. Faz um mês e temos o compromisso de todo dia mantê-la viva, nas lutas, nas ruas e na memória", disse o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), que foi chefe dela na Comissão de Direitos Humanos da Alerj.
A irmã de Marielle, Anielle Barboza, também esteve no local.
"Agradeço muito. Demonstrações de carinho e afeto como essas têm acalentado a gente. É claro que nada traz ela de volta, mas saber que o trabalho dela alcançou tanta gente mundo afora nos enche de orgulho. Só cresce a vontade de seguir com esse legado e pedir por Justiça. Não quem fez, mas quem foi a cabeça pensante disso", afirmou.
Das 10h às 14h, será realizado o evento "Semear Marielle" na Casa do Jongo da Serrinha, tradicional evento de dança de batuque do Rio, em homenagem à vereadora. Por último, às 17h, mais de 1,5 mil estão confirmadas em redes sociais para acompanhar uma marcha com percussão, saindo dos Arcos da Lapa até o local em que Marielle foi executada, no Estácio. Em texto do evento, pode-se ler:
"Foi por volta das 21h do dia 14 de março. Executaram Marielle e Anderson de forma covarde. Mas se pensaram que arrancariam as flores, semearam ainda mais a primavera. Neste sábado, quando completa um mês do assassinato de Marielle e Anderson, vamos caminhar em marcha, na companhia do som dos tambores e outros instrumentos. Vamos passar pelo último percurso que fizeram, saindo da Lapa e indo ao Estácio, onde aconteceu o assassinato. Junte-se a nós, na concentração às 17h nos Arcos da Lapa, e vamos ressignificar esse percurso tão doloroso.Vamos mostrar que estamos juntos e jamais nos calaremos! Vamos mostrar que estamos juntas e juntos para que floresçam Marielles em todos os jardins e que não daremos nenhum passo atrás."
Fonte: G1
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