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O diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello Coimbra, assinou, na última sexta-feira (21), os documentos que oficializaram a adoção do Sistema de Gestão da Atividade de Polícia Judiciária (ePol). A partir da implementação do ePol, todos os inquéritos policiais passam a tramitar eletronicamente.
Com a implementação do sistema, estima-se que será feita uma economia anual de 14 milhões de folhas de papel. Em média, a Polícia Federal instaura 70 mil inquéritos por ano, cada um deles com cerca de 200 laudas. O sistema passará a ser adotado em todo o Nordeste e, em breve, nas demais unidades do órgão.
Desenvolvido pela PF em parceria com o Departamento de Sistema e Computação da Universidade Federal de Campina Grande (PB), o ePol permite o rápido registro, acesso e manutenção das informações inseridas.
O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, afirmou que a criação do ePol é uma mudança de paradigma na instituição. “Esse sistema é fruto do trabalho da inteligência a favor da Polícia Federal. Com a adoção dele, teremos mais policiais dedicados à atividade-fim do órgão. A ideia do ePol é fazer com que haja ganho de tempo e economia de recursos. Esse é um passo importante para a eficácia do trabalho, pois traz mais segurança aos procedimentos policiais.”
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