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O presidente Michel Temer participa na manhã desta sexta-feira do desfile de 7 de setembro na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
A parada cívico-militar que celebra os 196 anos da independência do Brasil é a terceira e última de Temer como presidente da República, já que em 1º de janeiro ele passará o cargo ao vencedor da eleição presidencial.
A previsão é que o evento comece às 8h45. A organização estima que o público seja de 25 mil a 30 mil pessoas. A parada deste ano tem como tema "Celebre a História da Nossa Independência".
Antes do início do desfile, entre 7h e 8h30, atores contratados vão interagir com o público ao representar e contar as histórias de Dom Pedro I, Tiradentes, José Bonifácio, Zumbis dos Palmares, Chiquinha Gonzaga, Santos Dumont, Maria Quitéria, Tarsila do Amaral.
Início do desfile
Temer deve acompanhar o desfile de 7 de setembro na tribuna de honra do evento ao lado da primeira-dama, Marcela Temer, e do filho caçula, Michelzinho. Ministros do governo, políticos e militares costumam ficar nas cadeiras próximas à do presidente durante o desfile.
Assim como em 2016 e em 2017, Temer não deve chegar à Esplanada dos Ministérios no Rolls Royce presidencial, como faziam Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva.
Temer deve chegar ao local em um carro fechado para passar em revista às tropas. Depois disso, seguirá até a tribuna para autorizar o início do desfile.
Da tribuna, o presidente acompanhará a execução dos hinos nacional e da independência, assim como a apresentação do Fogo Simbólico da Pátria.
Sequência do desfile
O desfile deve começar às 9h e tem previsão de se encerrar por volta das 10h30. Como em anos anteriores, ex-combatentes da Força Expedicionária Brasileira (FEB), que lutou na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), participam do desfile, cujo percurso é de dois quilômetros, no sentido Palácio do Planalto/Rodoviária.
A partir das 9h20, ocorre a parte do desfile reservada a estudantes e bandas. Segundo a Secretaria de Educação do DF, serão 900 participantes no desfile deste ano.
Após os estudantes, desfilam, com tropas a pé e veículos, Marinha, Exército, Aeronáutica, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional de Segurança, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros do Distrito Federal. Veículos Serviço de Atendimento Móvel de Urgência também participam da parada cívico-militar.
Pirâmide humana e esquadrilha da fumaça
Entre as atrações do desfile deste ano está a Pirâmide Humana do Batalhão de Polícia do Exército de Brasília. Segundo o Planalto, 47 militares vão percorrer o trajeto do desfile sobre uma única motocicleta.
A parada cívico-militar também conta com desfiles aéreos da Aeronáutica e do Corpo de Bombeiros do DF. As acrobacias pelos céus da Esquadrilha da Fumaça encerram o evento.
Custos
Conforme a Secretária de Comunicação da Presidência da República (Secom), responsável pela montagem da infraestrutura do desfile, o evento custará R$ 816,8 mil. Em 2017, segundo a Secom, foram gastos R$ 787,5 mil e em 2016, R$ 1,1 milhão.
Ataque a Bolsonaro
O desfile acontece em meio à campanha eleitoral e no dia seguinte ao ataque ao candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, que levou uma facada durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG).
O presidente Michel Temer comentou o episódio na quinta-feira (6), durante discurso em uma cerimônia no Palácio do Planalto.
"Isto revela algo que nós devemos nos conscientizar porque é intolerável exatamente a intolerância que tem havido na sociedade brasileira", disse.
Temer também pediu à Polícia Federal o reforço da segurança dos 13 candidatos à Presidência na eleição deste ano.
Fonte: G1
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