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O governo da Venezuela revogou a decisão de retirada da nota de 100 bolívares, equivalente a 15 centavos de dólares. A resposta veio após o país sofrer escassez do papel-moeda. O presidente Nicólas Maduro tinha em mente o combate a máfias internacionais que retinham o dinheiro para desestabilizar a economia local, segundo explicação.
Por isso, os bilhetes de 100 bolívares perderiam força e legitimidade na quinta-feira (15), data em que deveriam entrar em vigência novas cédulas. A chegada do novo valor monetário atrasou pois, segundo o governo, houve uma “sabotagem internacional”.
Os cidadãos ficaram sem as cédulas de 100 e sem as novas moedas de 500, dois mil, cinco mil, dez mil e 20 mil bolívares, como medida de contornar a inflação de três dígitos.
A falta do papel-moeda resultou em manifestações pelo país, sobretudo em Bolívar, ao Sul, onde 450 locais foram saqueados e 286 pessoas foram presas. Em razão disso, Maduro prorrogou avalidade das notas de 100 até 2 de janeiro de 2017.
Hoje, por exemplo, uma cédula de 100 bolívares venezuelanos cobrem o preço de poucos produtos e serviços básicos.
A inflação fechou em 180,9% em 2015 e, segundo previsões de especialistas, deve encerrar este ano acima dos 500%. Para 2017, a população aguarda um novo papel monetário em que a nota mais alta será 200 vezes superior a 100 bolívares, ou seja, cerca de US$ 30 na taxa oficial mais alta.
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