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O gerente executivo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Flávio Castelo Branco, avalia como positiva a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que cria um limite para a expansão dos gastos públicos.
A proposta foi aprovada em primeiro turno na Câmara dos Deputados por 366 votos favoráveis e 111 contrários. Depois de aprovada, o Orçamento de um ano poderá crescer apenas o equivalente a inflação do ano anterior.
Na prática, isso significa um crescimento real zero. Com essa nova dinâmica nas contas públicas, o Executivo e o Legislativo terão de fazer um debate mais intenso sobre onde alocar os recursos, o que aumentará a qualidade e a eficiência dos gastos públicos.
“É uma medida de extrema importância para o controle das contas públicas, para acabar com o quadro de desorganização e com o quadro deficitário”, argumenta Castelo Branco. “Essa PEC vai colocar uma limitação nos gastos correntes, que nos últimos 10 ou 15 anos cresceram mais que a arrecadação e o próprio PIB”, pondera.
Impacto da PEC 241 sobre a economia
Castelo Branco explica que, como a economia é fortemente correlacionada às expectativas, uma melhora do ambiente macroeconômico, com as contas públicas organizadas, reforça a confiança de investidores, famílias e empresários. “Isso gera um ciclo positivo”, afirma.
O economista pondera que a medida sozinha não é uma solução total para o problemas que o Brasil enfrenta e que outras medidas, como a reforma da Previdência, fazem-se necessárias. “A PEC vai exigir que o Brasil, através do próprio Congresso, trabalhe como em outros países, fazendo escolhas de onde vai gastar e quais são as prioridades”, avalia.
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