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A partir de junho, os bancos terão mais R$ 13 bilhões para emprestarem no sistema de crédito. O Conselho Monetário Nacional (CMN) extinguiu o compulsório adicional de 5,5% cobrado sobre os depósitos na caderneta de poupança desde 2002, liberando os recursos para empréstimos.
O compulsório é a parcela que os bancos são obrigados a manter depositada no Banco Central (BC). Durante a crise econômica de 2002, a autoridade monetária criou os compulsórios adicionais para reforçar a estabilidade do sistema financeiro.
Com a decisão de hoje, essa modalidade de compulsório foi extinta. O compulsório adicional havia sido eliminado em setembro de 2012 para os depósitos à vista e no mês passado para os depósitos a prazo. De acordo com o Banco Central, os R$ 13 bilhões a serem liberados equivalem a apenas 3% do total de compulsórios recolhidos no Banco Central.
Originalmente, a eliminação do compulsório adicional sobre a poupança injetaria R$ 34 bilhões no sistema financeiro, mas o fim da vigência, a partir de julho, de um benefício concedido aos bancos em 2015 obrigará as instituições financeiras a recolherem R$ 21 bilhões ao Banco Central, restando R$ 13 bilhões disponíveis no sistema.
De acordo com o Banco Central, o fim do compulsório adicional, além de injetar recursos no sistema financeiro, pode significar redução dos juros. Isso porque os bancos reduzirão o custo com procedimentos operacionais para controlar o cumprimento das exigências de recolhimento de recursos.
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