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19/02/2018 19:34
Economia
Preço da cesta básica sobe em Maceió e compromete 34% do salário mínimo
Dado é um comparativo do mês de janeiro e dezembro do ano passado. Setor de Educação foi o que teve maior variação por conta da mensalidade escolar.
/ Foto: Edson Chagas/ A Gazeta

O preço da cesta básica aumentou em janeiro deste ano em Maceió, o que comprometeu 34,60% do salário mínimo, que é de R$ 954. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (19) pela Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag), e faz parte do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que aborda o custo de vida.

 

“Para a aquisição da ração mínima alimentar do trabalhador maceioense, foi necessária a quantia de R$ 330,11 para a sua alimentação pessoal, independente de outras despesas necessárias à sua sobrevivência e a de seus familiares”, diz um trecho da pesquisa.

 

 

Segundo o supervisor de pesquisas da Seplag, Gilvan Sinésio, o valor cresceu 2,44% em relação ao mês de dezembro de 2017. Ele acredita que um dos fatores que contribuíram para isso acontecer foi o aumento no preço do tomate, que teve variação de 31,30%.

 

“Esse resultado se deve às diversidades climáticas ocorridas em dezembro, que comprometeram a qualidade do produto, prejudicando sua maturação, consumo e, por tabela, influenciando para o aumento de seu preço. Depois dele, os produtos que mais variaram foram o leite (2,49%) e o açúcar (-2,40%)”, disse o pesquisador.

 

Educação


A pesquisa ainda trouxe dados sobre a Educação, cujo custo subiu 6,44%. Este setor teve uma variação maior do que Alimentação e Bebidas (0,54%), que é o da cesta básica. Para Sinésio, isso acontece porque em janeiro há mensalidades das creches e das instituições de ensino.

 

 

O estudo também trouxe variações em outros grupos, como Habitação (0,18%), Artigos de Residência (0,01%), Vestuário (- 0,27%), Transportes (0,24%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,52%), Despesas Pessoais (1,43%), e Comunicação (-0,31%).

 

 

No total, o IPC teve em janeiro uma variação de 0,65%.

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: g1

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