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Os preços da indústria fecharam o mês de julho com deflação (inflação negativa) de 0,56%, uma queda de 1,06 ponto percentual em relação a 0,5% de alta em junho. Houve redução nos preços de 16 das 24 atividades das indústrias extrativa e de transformação.
Os dados fazem parte do Índice de Preços ao Produtor (IPP), divulgados hoje (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado de julho, os preços ao produtor, “na porta da fábrica”, fecharam os primeiros sete meses do ano com inflação negativa de 0,67%, contra 0,11% do acumulado até junho.
A taxa acumulada nos últimos doze meses (anualizada), no entanto, acusou alta de 4,3%, resultado que é menor que o acumulado até junho: 5,65%.
O Índice de Preços ao Produtor (IPP) das Indústrias Extrativas e de Transformação mede a evolução dos preços de produtos “na porta de fábrica”, sem impostos e fretes, e abrange informações das grandes categorias econômicas: bens de capital, bens intermediários e bens de consumo (duráveis e semiduráveis e não duráveis).
No caso de bens de capital, a categoria encerrou julho com queda de preços (1,48%), bens intermediários (-1,%) e bens de consumo (0,35%).
Atividades pesquisadas
Os dados divulgados pelo IBGE indicam que a inflação negativa de julho de 0,56% reflete queda de preços em 16 das 24 atividades pesquisadas, com apenas oito apresentando variações positivas de preços em relação a junho.
As quatro maiores variações ocorreram em indústrias extrativas (-11,94%), outros equipamentos de transporte (-3,20%), fumo (-3,20%) e impressão (2,96%).
Na outra ponta, alimentos e refino de petróleo e produtos de álcool foram as atividades que mais contribuíram para que a deflação do IPP de junho para julho não fosse ainda maior. No caso dos alimentos, a variação média dos preços do setor, na comparação com junho, foi de 1,73%. É a terceira taxa positiva consecutiva.
No acumulado, a atividade registra alta de 7,74%, resultado superado por julho de 2012 (12,09%). No acumulado em 12 meses, os preços de julho de 2016 são maiores (20,19%) do que os de julho de 2015.
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