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Estudantes brasileiros conquistaram uma medalha de ouro, duas de prata e uma de bronze na Olimpíada Ibero-Americana de Química, realizada em Bogotá, na Colômbia.
Os paulistas Vitor Gomes Pires (ouro) e Pedro Seber e Silva (prata) junto aos cearenses Gabriel Amgarten (prata) e Davi Oliveira Aragão (bronze) competiram com jovens do ensino médio de 17 países.
Em julho, a mesma equipe representou o País na Olimpíada Internacional de Química (IChO), em Tbilisi, na Geórgia, onde marcou a 17ª posição entre 80 nações.
Desde 2012, o Brasil tem colhido resultados importantes na IChO. São 4 medalhas de prata e 14 bronzes nos últimos seis anos. O coordenador-geral da Olimpíada Brasileira de Química, professor Sérgio Melo, atribui os resultados à determinação dos alunos e ao envolvimento com a disciplina despertado pelas competições. Os resultados nas olimpíadas ajudam os participantes no ingresso em universidades do exterior e em grandes empresas.
Melo também destaca o crescimento no ranking geral, no qual, em anos anteriores, o País alcançou, em média, o 30º lugar. "É importante receber o reconhecimento internacional, devido ao elevado nível de exigência das avaliações. Apesar de os resultados serem individuais, no somatório das pontuações na IChO, ficamos na 17ª posição, na frente de quase todos os países europeus e atrás de nações como China, Rússia, Cingapura e Japão", afirma.
Programa
O Programa Nacional de Olimpíadas Brasileiras de Química reúne competições estaduais, regionais e municipais. Os estudantes do 8º e 9º ano do ensino fundamental de escolas públicas ou privadas podem se inscrever na categoria Júnior.
Já os estudantes do ensino médio devem participar primeiro das olimpíadas estaduais para entrar na etapa nacional. O objetivo da iniciativa é estimular o estudo da química, revelar talentos e a formação de quadros para essa área.
Nos 21 anos de realização da Olimpíada Brasileira de Química, a participação dos estudantes cresceu de forma expressiva. De 186 participantes na primeira edição, hoje o evento recebe, em média, 140 mil inscrições.
A competição é organizada pela Associação Brasileira de Química (ABQ) com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e dos Ministérios da Ciência, Tecnologia Inovação e Comunicações (MCTIC) e da Educação (MEC).
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