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Gestores, professores e estudantes das 17 escolas de ensino integral da rede pública estadual participaram, no Cepa, da segunda edição do Fórum Alagoano de Ensino Integral. Durante o evento, iniciado na segunda-feira (12) e encerrado na terça-feira (13), as unidades de ensino fizeram uma avaliação do Programa Alagoano de Ensino Integral (Palei), compartilharam experiências e apontaram sugestões para o aperfeiçoamento do programa.

Segundo Daniel Marinho, gerente de Desenvolvimento Educacional da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), o evento servirá de subsídio para o planejamento das atividades do Palei em 2017. “Neste fórum, alunos, professores e gestores estão avaliando questões relativas a currículo, práticas pedagógicas, avaliações, formação de professores, dentre outras. Neste processo temos todo o apoio da ONG Cidade Escola Aprendiz e do Instituto Inspirare”, explica o gerente.

Daniel Marinho conta que a Seduc também fará um acompanhamento das 14 nova unidades que vão adotar o Palei a partir de 2017. “Essas escolas passarão por uma série de adaptações para a implantação do Palei e também será preciso fazer uma sensibilização de toda a comunidade escolar sobre o que é o programa. Por isso, faremos esse acompanhamento o ano inteiro”, adianta.

Boas experiências

Na ocasião, professores, gestores e alunos destacaram os benefícios adquiridos em quase um ano de implantação do programa.

Na Escola Estadual Edmilson Pontes, em Maceió, os alunos chegam no início da manhã e saem no final da tarde, dividindo o seu tempo entre o currículo tradicional, disciplinas eletivas como Astronomia, Meio Ambiente e Literatura Performática e diversas outras atividades. Aqueles que possuem dificuldades de aprendizagem também participam dos grupos de estudo dirigidos, onde professores trabalham estas demandas individualmente.

“Neste período de quase um ano, percebemos melhorias na aprendizagem dos alunos. Acredito que o ensino integral ainda vai proporcionar muitos benefícios a nossa Educação”, avalia o diretor-adjunto Ivanilson Santana.

O ensino integral também é uma experiência positiva para a estudante Carolina da Silva Santos, aluna da Escola Estadual Ernani Méro, em Penedo. “Para mim foi uma experiência nova e sinto que, a cada dia, aprendo algo diferente. Também acredito que a jornada ampliada traz mais benefícios para a nossa aprendizagem. Por isso, não hesitaria em recomendar a um amigo ou vizinho que se matricule em uma escola de ensino integral”, afirma a jovem.

Novas escolas

Atualmente, 14 unidades ofertam o ensino integral na rede pública estadual: Marcos Antônio, Rodriguez de Melo e Geraldo Melo, em Maceió; José Aprígio Vilela, em Teotônio Vilela; Graciliano Ramos, em Palmeira dos Índios; Joaquim Diégues, em Viçosa; Izaura Antônia de Lisboa, em Arapiraca; Laura Chagas, em Santana do Ipanema; Carlos Gomes, em União dos Palmares; Lucilo José Ribeiro, em São José da Tapera; Ernani Méro, em Penedo; Maria Antônia, em Matriz de Camaragibe e Francisco Leão, em Rio Largo.

Além disso, três unidades em Maceió funcionam como escolas de referência em ensino médio: Edmilson Pontes, Afrânio Lages e Princesa Isabel, estas duas últimas no Cepa.

Outras 14 unidades foram selecionadas para implantar o Palei em 2017: escolas estaduais Maria Ivone, Eduardo da Mota Trigueiros e Maria das Graças de Sá Teixeira, em Maceió; Constança de Góes Monteiro, em Major Isidoro; Professora Edite Machado, em Capela; Lions Club, em Arapiraca; Ângelo Abreu, em Olho d’Água das Flores; Padre Teófanes, em São José da Laje; Bráulio Cavalcante, em Pão de Açúcar; Nossa Senhora da Apresentação, em Porto Calvo; Monsenhor Sebastião Alves Bezerra, em Água Branca, e Oliveira e Silva, no Pilar. Duas unidades de ensino que estão em construção em São Miguel dos Campos e Murici também já serão inauguradas ofertando ensino integral.