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Considerado um tabu durante décadas e apontado por especialistas como a segunda maior causa de morte entre jovens no mundo e a terceira maior no Brasil, o suicídio ganhará mais espaços para discussão no ambiente escolar da rede pública estadual.
A decisão foi anunciada pelo superintendente de Políticas Educacionais da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Ricardo Lisboa, durante o seminário ‘Educação e Direitos Humanos: suicídio em debate’, realizado nesta sexta-feira (30), no Cepa, com a participação de profissionais da educação, estudantes e estudiosos do tema.
“O suicídio supera doenças como o câncer e a Aids em casos de morte. E, segundo estudos, 90% dos casos poderiam ter sido evitados. Precisamos dialogar, orientar e prevenir nossos jovens e formar professores. Vamos quebrar este tabu. Falar é a solução. Por isto a importância de se consolidar estas parcerias”, declarou o superintende, sobre parcerias firmadas com as Secretarias de Estado da Mulher e dos Direitos Humanos (Semudh) e de Prevenção à Violência (Seprev).
De acordo com a gerente das modalidades e diversidades da educação básica da Seduc, Fátima Rebelo, além das formações aos profissionais da educação, a temática também será contemplada no Plano Estadual de Educação e Direitos Humanos.
“Estamos debatendo com várias secretarias, universidades estaduais e federal e movimentos sociais, e construindo uma política pública de prevenção a ser contemplada no Plano Estadual de Educação e Direitos Humanos. Buscamos uma sociedade mais humana, mais igual, mais feliz e menos suicida”, afirmou a gerente.
Em seu pronunciamento, a secretária da Semudh, Claudia Simões, alertou sobre o aumento dos índices de suicídios entre jovens e idosos, e apontou entre as principais causas o desconhecimento sobre os próprios sentimentos, as drogas e o consumismo.
“É muito importante este momento, quando, no mundo inteiro, se debate o tema. Precisamos fazer uma reflexão e voltar nosso olhar sobre estes índices. É preciso trabalhar as emoções desde a infância, pois o suicídio acontece na hora em que a gente não entende o sentido da vida. E o limiar entre a sanidade e insanidade é mínimo. Por isto a importância de que esta discussão seja um processo”, destacou a secretária.
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