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18/09/2017 09:38
Entretenimento
O sobe e desce do fim de semana do Rock in Rio
Lista as virtudes e defeitos dos três primeiros dias do festival de música
Público durante o show da Banda Skank no segundo dia de shows do Rock In Rio 2017, no Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro (RJ) / - 16/09/2019 (Daniel Ramalho/VEJA.com)

A organização do Rock in Rio investiu 200 milhões de reais no festival deste ano – o maior orçamento da história do evento. Terminado o primeiro fim de semana do festival, é hora de colocar na ponta do lápis o que valeu a pena investir. A revista VEJA fez uma lista de tópicos com elogios e críticas às atrações e estrutura do Rock in Rio. Há fatores que ainda podem ser ajustados para os próximos dias.

 

Pablo Vittar

 

 

A maranhense sai do Rock in Rio em outro patamar. Chamada para fazer uma pequena participação no estande de um patrocinador, arrastou uma multidão para vê-la. Acabou no Palco Mundo para uma contagiante participação no show de Fergie. Se Anitta estivesse no festival, um equívoco já corrigido pela organização para a próxima edição, Vittar teria bombado ainda mais.

 

 

Justin Timberlake

 

 

Um dos mais interessantes artistas da cena pop atual fez o melhor show do fim de semana. Praticamente repetiu o setlist do Rock in Rio 2013 e ainda pode acrescentar o sucesso “Can’t stop the feeeling”. Se depender de Roberto Medina, criador do Rock in Rio, voltará em outros anos. Também merece destaque a participação de Nile Rodgers, que encerrou com chave de ouro a programação do Palco Sunset no domingo.

 

 

A nova sede

 

 

Colocar o Rock in Rio no Parque Olímpico foi um gol de placa da organização. As atrações ficaram mais bem distribuídas e o ambiente ficou com uma qualidade estética superior a outras edições. Foi importante voltar a ver a principal obra dos Jogos ocupada por milhares de pessoas como em 2016. O uso de arenas para receber um evento paralelo de games também teve êxito. Cuidar para que o Parque Olímpico não vire um elefante Branco é um desafio para os próximos anos.

 

 

Estrutura interna

 

 

Filas existiram, mas que evento para 100 000 pessoas não as teria? Mesmo com lotação máxima nos três dias, foi possível comer, beber, usar banheiros e se locomover com certa razoabilidade. A pulseira para reservar a entrada em brinquedos também funcionou. Sim, os preços eram caros – como os dos ingressos. Mas, de novo, que festival de música hoje não é elitista nos valores cobrados?

 

O cancelamento de Lady Gaga

 

 

Não foi culpa dos organizadores do Rock in Rio, muito menos da cantora e seus empresários. Mas é fato que não ter Lady Gaga no festival, uma vontade de Roberto Medina desde 2011, tirou um pouco do brilho do primeiro fim de semana. Escalada para substituí-la, a banda Maroon 5 correspondeu: fez uma apresentação correta, especialmente por não inventar muito e entregar o que todo fã deseja: um show com todos os hits tocados exatamente da mesma forma que podem ser ouvidos nos CDs e serviços de streaming. No sábado, o Maroon 5 repetiu o show e novamente agradou.

 

 

Show de Fergie

 

 

A ex-vocalista do Black Eyed Peas fez o show mais fraco do fim de semana. Nem a presença de Pablo Vittar no palco e o uso das músicas da antiga banda salvaram a apresentação. O repertório solo de Fergie e seu desempenho não deram conta da grandeza do Palco Mundo – o oposto do carisma mostrado por Alicia Keys no domingo. Também não ajudaram os sucessivos problemas com o microfone de Fergie.

 

 

Guerra das comidas

 

 

A Vigilância Sanitária deu o que falar com a sua fiscalização. Jogou fora centenas de alimentos e comprou briga com a renomada chef Roberta Sudbrack. A alegação era de que o estande não tinha um selo específico para o uso de cerca de 160 quilos de queijos e linguiça. Sudbrack fechou o seu estande e disparou contra a truculência da fiscalização. A Vigilância não admitiu qualquer equívoco nos procedimentos. A falta de diálogo entre as partes azedou o clima e irritou os organizadores do festival. O público não ganhou nada com a briga.

 

 

Estrutura externa

 

 

Se do lado de dentro do festival a prestação de serviços foi satisfatória, o mesmo não se pode dizer do portão de saída para fora. Grades em volta do Parque Olímpico dificultaram muito a saída do público. Na hora de ir para casa, mais problemas. As filas para pegar o BRT de volta para casa e a dificuldade para pegar táxis do lado de fora irritaram quem morava longe.

 

Fonte: VEJA Abril

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