30/11/2024
31ºC Maceió, AL Tempo limpo
(82) 99699-6308

Notícias

14/12/2017 09:02
Justiça
Após ter julgamento adiado, acusado de matar advogado vai a júri nesta quinta (14)
O advogado Marcos André de Deus Felix / Reprodução

O terceiro acusado de envolvimento na morte do advogado Marcos André de Deus Felix, será julgado nesta quinta-feira, 14, a partir das 9h, no Fórum do município de Marechal Deodoro. O réu Juarez Tenório teve o julgamento adiado há duas semanas.

 

 

 

Marcos André foi morto no dia 14 de março de 2014. Segundo os autos, o acusado Juarez Tenório Júnior, que será levado a júri nesta quinta, conduziu o veículo que levou os dois outros envolvidos, Álvaro Douglas dos Santos e Edvaldo Francisco da Silva, até o local do crime. Além de levar os outros suspeitos, Juarez ficou esperando a consumação do assassinato para que eles pudessem fugir.

 

 

 

Álvaro e Elivaldo foram julgados e condenados pelo crime, em agosto deste ano, sentenciados a 18 e 21 anos de reclusão, respectivamente, ambos em regime inicialmente fechado.

 

 

 

O julgamento de Juarez Tenório da Silva Júnior estava previsto para ocorrer no mesmo dia dos outros réus, mas não foi julgado pois seu advogado apresentou requerimento, de adiamento do júri, sob a alegação de estar doente e não poder comparecer ao Fórum.

 

 

 

A acusação, de homicídio qualificado, será representada pelo promotor de justiça Silvio Azevedo.

 

 

O caso

 

 

 

O advogado, Marcos André de Deus Felix, 40 anos, foi atingido por diversos disparos de arma de fogo, no dia 14 de março de 2014, quando voltava da Praia do Francês para sua residência. Ele morreu dias depois no Hospital Universitário Professor Alberto Antunes, no Tabuleiro do Martins.

 

 

 

De acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público, Janadaris e Sergio Luiz Sfredo seriam os autores intelectuais do crime, encomendando a morte do advogado a Álvaro Douglas dos Santos, Juarez Tenorio da Silva Júnior e Elivaldo Francisco da Silva, através do pagamento de R$ 2 mil. O crime teria sido motivado por desentendimentos entre o casal e a vítima.

 

 

 

A inimizade, que teve início em 2010, teria sido resultado de uma disputa judicial referente à ação de despejo da Pousada Lua Cheia. Na ocasião, Marcos era o advogado dos proprietários do imóvel e Janadaris representava os interesses dos inquilinos, que perderam a causa.

 

 

 

Posteriormente, o casal passou a administrar a Pousada Ecos do Mar e foi morar vizinho à vítima. É relatado que o advogado tornou-se alvo de provocações e perseguições, que afetaram o seu cotidiano.

 

 

 

Maria Flávia dos Santos, camareira da pousada Ecos do Mar, de propriedade do casal indiciado, também é acusada por participação no crime.

 

 

 

Em agosto, a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça negou habeas corpus a Janadaris e Sergio Sfredo, por entender que a tese de negativa de autoria do crime, apresentada pela defesa, não foi comprovada nos autos, sendo a manutenção da prisão dos acusados necessária para a garantia da ordem pública.

 

 

 

Apesar de ter a liberdade negada, os dois foram transferidos para a sede do Corpo de Bombeiros, com base no Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil, que assegura a instalação dos acusados em “sala de Estado Maior” por também serem advogados.

 

 

Fonte: Cada Minuto

Comentários

Utilize o formulário abaixo para comentar.

Ainda restam caracteres a serem digitados.
CAPTCHA
Compartilhe nas redes sociais:

Utilize o formulário abaixo para enviar ao amigo.

Justiça