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21/09/2016 07:00
Justiça
Defensoria no Cárcere oferece auxílio jurídico para reeducandas do Santa Luzia
Ação visa assegurar o direito à representação jurídica das reeducandas que não possuem advogados
Expectativa da Secretaria de Ressocialização é atender 110 apenadas que não possuem advogados / Foto: Jorge Santos
Agência Alagoas

A segunda etapa do projeto Defensoria no Cárcere foi retomada nesta terça-feira (20), no Presídio Feminino Santa Luzia, localizado no Tabuleiro dos Martins, em Maceió. Cerca de 110 reeducandas receberão atendimento jurídico, graças à parceria firmada entre a Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris) e a Defensoria Pública do Estado.



A ação visa assegurar o direito à representação jurídica das reeducandas. Na primeira edição do projeto, realizado em 2015, mais de dois mil custodiados foram atendidos em 52 dias de trabalho, totalizando a expedição de mais de 700 alvarás de soltura. Já nesta segunda etapa, o objetivo é atender aqueles que não possuem advogados, agindo de forma mais específica nas demandas reprimidas.



Para a defensora pública e coordenadora do programa Defensoria no Cárcere, Andrea Carla Tonin, os reflexos positivos desta ação já podem ser sentidos. “O que a gente percebe é uma organização muito maior em relação à questão processual. Isso é uma repercussão do trabalho que vem sendo feito desde o ano passado. Todos estão empenhados, tanto dentro da unidade quanto fora, para promover a dignidade no cumprimento das penas”, destacou.



Maria Eulália Nobre está presa há mais de um ano e é beneficiada pela ação pela segunda vez. A reeducanda acredita que este trabalho é muito importante para o resgate da cidadania. “No ano passado também fui atendida. Este serviço é muito bom para quem não tem advogado e para nossas famílias, que sabem que estamos sendo assistidas”, contou.



Nesta edição do projeto os atendimentos acontecerão mensalmente, uma unidade por vez, conforme calendário estabelecido pela Defensoria Pública do Estado.

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