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O réu Juarez Tenório da Silva foi condenado a 12 anos de prisão, em regime inicialmente fechado, pelo assassinato do advogado Marcos André de Deus Félix, ocorrido em março de 2014, na Praia do Francês, em Marechal Deodoro. O júri popular foi realizado na quinta-feira (14), no Fórum da Comarca daquele município.
Silva foi apontado nas investigações como o terceiro acusado de participar do crime. Durante o júri, ele chegou a negar envolvimento na morte do advogado.
Ainda no depoimento, Silva disse que trabalhava como o motorista do veículo que deu apoio a Álvaro Douglas dos Santos e Elivaldo Francisco da Silva no dia do crime. Ele continuou dizendo que, ao chegarem ao local, os homens desceram do carro e voltaram correndo minutos depois, dizendo que tinham "dado uma surra" em um homem.
O réu afirmou que se soubesse que os homens cometeriam um assassinato, não teria dado carona a eles e contou também que no dia seguinte ao do crime foi procurado por Janadaris Sfredo, acusada de ser a mandante do crime. Ela pediu ao réu que levasse o carro para Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
Quando já estava próximo ao Rio de Janeiro, Silva diz que ligou para a família em Alagoas e ficou sabendo que estava sendo apontado como suspeito de participar do crime, e por isso, resolveu voltar. "O que eles fizeram acabou sobrando para mim", afirma o réu, que está preso desde 2014.
O julgamento de Silva deveria ter acontecido em novembro deste ano, mas foi suspenso a pedido do advogado de defesa. Os outros autores materiais, Álvaro Douglas e Elivaldo Francisco, já foram julgados pelo assassinato do advogado e condenados, respectivamente, a 18 e 21 anos de prisão.
Félix morreu após ser baleado dentro de uma pousada. A vítima entrou no estabelecimento para se esconder e foi baleada por vários tiros. À época, testemunhas contaram que ele saía da praia quando foi perseguido por dois homens que estavam em uma moto.
Fonte: G1
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