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A Agência Reguladora de Serviços Públicos de Alagoas (Arsal) reforçou, nesta quarta-feira (7), a necessidade de que a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) adote medidas para evitar o aparecimento de novas manchas escuras no Rio São Francisco. Nesta terça-feira (6), o Ministério Público Federal em Alagoas (MPF) divulgou que ajuizou ação civil pública para obrigar a Chesf a tomar providências sobre o caso.
“A Arsal corrobora com a requisição do MPF para que a Chesf não realize novo deplecionamento, que é a redução no nível de água, nos reservatórios do Complexo Hidrelétrico de Paulo Afonso e Xingó, já que isso causou desequilíbrio ambiental e, consequentemente, o surgimento da mancha em grande extensão do Rio São Francisco”, afirmou gerente de Saneamento da Arsal, Antonio de Padua.
A mancha apareceu em fevereiro de 2015. Segundo o gerente, após fiscalização realizada à época no local, a Arsal chegou à mesma conclusão e também constatou que a Companhia de Abastecimento (Casal) adotou o procedimento correto ao suspender o abastecimento de água na região. A suspensão afetou mais de 100 mil moradores de sete municípios sertanejos atendidos pelo Sistema Coletivo da Adutora do Sertão.
“A ação do MPF, também em busca de impedir que a Chesf realize novas operações semelhantes no reservatório de Delmiro Gouveia, deve evitar novos prejuízos para milhares de usuários do sistema de Saneamento Básico na região”, concluiu Padua.
Em Alagoas, o saneamento básico é regulado em 35 municípios que possuem Contrato de Programa e Convênio de Cooperação Técnica com a Casal e a Arsal: Arapiraca, Craíbas, Lagoa da Canoa, Olho D’Água Grande, Igaci, São Brás, Feira Grande, Girau do Ponciano, Coité do Noia, Campo Grande, Ouro Branco, Santana do Ipanema, Poço das Trincheiras, Senador Rui Palmeira, São José da Tapera, Cacimbinhas, Monteirópolis, Olivença, Maravilha, Carneiros, Estrela de Alagoas, Jacaré dos Homens, Batalha, Piranhas, Pariconha, Olho D’Água do Casado, Inhapi, Delmiro Gouveia, Campestre, Messias, Santa Luzia do Norte, Barra de São Miguel, Palmeira dos Índios, Japaratinga e Pão de Açúcar.
Para o registro de demandas, denúncias ou sugestões, usuários do serviço público podem procurar a Ouvidoria da Arsal, por meio do número de discagem gratuita 0800 284-0429 ou presencialmente – ambos funcionando de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h. Ainda é possível usar os serviços online no www.arsal.al.gov.br e por e-mail (ouvidoria@arsal.al.gov.br).
Fonte: Assessoria
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